EMEB “Prof Wladimir Olivier” Professora: Cristiane Trevizan Depoente: Thaís Cristiane dos Santos Turma: 3ª série D - Texto coletivo Alguém especial No dia trinta e um de dezembro de mil novecentos e setenta e nove nasceu Thaís Cristiane dos Santos. Simplesmente uma menina que quando virou adulta fez diferença na vida de muitas crianças. Quando pequena, Thaís morou em muitas casas porque seu pai mudava de emprego. Em sua casa viviam Thaís, seu irmão Thadeu, seu pai João Batista e sua mãe Lourdes. Thaís era uma menina calma, obediente, educada, tímida, estudiosa que falava muito rápido. Na escola nunca tirou nota menor que seis. Sua melhor amiga se chamava Cássia e brincavam muito juntas de: mãe da rua, amarelinha, pega-pega e esconde-esconde. Banco imobiliário era um dos seus jogos favoritos. Certo dia, quando morava num condomínio com prédios, Thaís aprontou uma daquelas Seu pai era síndico e ela não podia brincar na rua, então resolveu brincar de bola e pega-pega na escada do prédio. Resultado: ao abrir a porta, seu pai deu aquela bronca: -Thaís, sabe de quem você é filha? Eu sou síndico do prédio. Você tem que dar exemplo Nesse exato momento, ao entrar na sala, sua mãe deu lhe umas cintadas. Hoje em dia as crianças gostam muito de pedir brinquedos de presente, mas Thaís não era assim não. Seu sonho era ganhar um boneco inflável feito de plástico chamado João bobo. Em seu aniversário de quatro anos ganhou finalmente de sua mãe o que ela desejava, porém era maior que ela. O tempo foi passando, Thaís foi crescendo, aliás ficou bem alta Conseguiu seu primeiro emprego como secretária em uma imobiliária. Com seu primeiro salário comprou uma calça e uma jaqueta jeans. Continuou estudando, se formou como professora e foi morar sozinha. No ano de 2002 iniciou o trabalho voluntário no Manaem em Indaiatuba, onde trabalhava ajudando os alunos sem ganhar dinheiro, apenas pela vontade de ajudar....
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EMEB “Prof Wladimir Olivier” Professora: Cristiane Trevizan Depoente: Thaís Cristiane dos Santos Turma: 3ª série D - Texto coletivo Alguém especial No dia trinta e um de dezembro de mil novecentos e setenta e nove nasceu Thaís Cristiane dos Santos. Simplesmente uma menina que quando virou adulta fez diferença na vida de muitas crianças. Quando pequena, Thaís morou em muitas casas porque seu pai mudava de emprego. Em sua casa viviam Thaís, seu irmão Thadeu, seu pai João Batista e sua mãe Lourdes. Thaís era uma menina calma, obediente, educada, tímida, estudiosa que falava muito rápido. Na escola nunca tirou nota menor que seis. Sua melhor amiga se chamava Cássia e brincavam muito juntas de: mãe da rua, amarelinha, pega-pega e esconde-esconde. Banco imobiliário era um dos seus jogos favoritos. Certo dia, quando morava num condomínio com prédios, Thaís aprontou uma daquelas Seu pai era síndico e ela não podia brincar na rua, então resolveu brincar de bola e pega-pega na escada do prédio. Resultado: ao abrir a porta, seu pai deu aquela bronca: -Thaís, sabe de quem você é filha? Eu sou síndico do prédio. Você tem que dar exemplo Nesse exato momento, ao entrar na sala, sua mãe deu lhe umas cintadas. Hoje em dia as crianças gostam muito de pedir brinquedos de presente, mas Thaís não era assim não. Seu sonho era ganhar um boneco inflável feito de plástico chamado João bobo. Em seu aniversário de quatro anos ganhou finalmente de sua mãe o que ela desejava, porém era maior que ela. O tempo foi passando, Thaís foi crescendo, aliás ficou bem alta Conseguiu seu primeiro emprego como secretária em uma imobiliária. Com seu primeiro salário comprou uma calça e uma jaqueta jeans. Continuou estudando, se formou como professora e foi morar sozinha. No ano de 2002 iniciou o trabalho voluntário no Manaem em Indaiatuba, onde trabalhava ajudando os alunos sem ganhar dinheiro, apenas pela vontade de ajudar. Com seus trinta e um anos, ficou muito feliz porque conseguiu realizar seu maior sonho e o da igreja que freqüentava: que era de fazer um trabalho voluntário numa escola em Moçambique, na África , onde ficou trabalhando por dois anos. Na escola de Moçambique as crianças são bem mais educadas do que as do Brasil. Quando fazem bagunça, elas recebem o castigo de ajoelhar no milho ou levam algumas palmadas. Foi legal saber que as roupas africanas são diferentes e engraçadas e suas brincadeiras são parecidas com as brasileiras (brincar de elástico e de futebol), quando as crianças têm tempo pois ajudam muito as mães no trabalho do campo. A comida também é diferente, só o feijão, a polenta ou angu e o refrigerante que nós conhecemos. Mas lá essas coisas são só em dia de festa porque é muito caro Ficamos admirados com o jeito que as mulheres africanas têm. Elas que pegam peso, acordam as quatro horas da manhã para buscar água no rio e trabalham no campo. Também precisam ser boas cozinheiras para se casarem e ainda precisam tirar os sapatos dos maridos quando eles chegam em casa. Os homens não ajudam quase nada e ainda podem ter duas mulheres. Nossa, que costumes estranhos Hoje no Brasil, Thaís é professora na escola Wladimir Olivier e ainda é voluntária, faz palestras e explica como é a África e seus costumes. Graças à ela conhecemos vários objetos africanos como: porta-jóias, chaleira, colar de madeira, chapéu, sapatilha, bolsa, lenço, vassoura sem cabo, Keka ( um tecido que prende os bebês nas costa), etc. Entendeu agora por que escolhemos a Thaís para ser homenageada? Ela deseja continuar seu trabalho voluntário pelo mundo inteiro. É simplesmente alguém especial... 3ªsérie D
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