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A ressignificação da era da solidão acompanhada

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A ressignificação da era da solidão acompanhada

A casa foi ressignificada, para além do morar, ganhou status de sentimento e privilégio. novos sentidos e ultrapassou apenas o habitar e as quatro paredes. “Quem casa quer casa” diziam eles, ou melhor, nós nas brincadeiras do pré pandemia, mas agora todos queremos e fazemos o possível para nos manter nela. As máscaras deixaram os carnavais e as festas de fantasia apenas e invadiram nosso cotidiano. Nunca antes foi tão importante o olhar que acolhe, informa e transmite cuidado, sem abraços perdemos um pouco da nossa identidade, mas também ganhamos a chance de repensarmos nossas formas de sociabilidade e afetividade, afinal, será que é realmente necessário já abraçar de cara alguém que você não conhece ou até mesmo está vendo pela primeira vez? “Mais do que estar em casa, é preciso se sentir em casa”, acredito que esse é o maior ensinamento que vou levar desse período de quarentena. Essa expressão acompanhou uma postagem minha no instagram em maio, mês do meu aniversário de vinte e dois anos, e provavelmente vem me provocando reflexões diariamente. A sensação é de que estou vivendo de nostalgia e expectativas, que se perdem e ao mesmo tempo se nutrem das incertezas. Antes mesmo da pandemia nos atingir, eu buscava fazer passeios sozinho para curtir os momentos ao meu tempo e do meu modo, como ir a museus na Praça da Liberdade sem precisar preocupar com o tempo gasto em uma exposição do CCBB ou ir no Cine Belas Artes ver aquele filme que me chamou a atenção logo pelo cartaz, isso sem precisar lanchar depois, o que provavelmente faria dependendo do amigo ou amiga que estivesse me acompanhando, podendo ainda correr para pegar o ônibus e enfim chegar em casa em uma hora razoável. Isso tudo agora são lembranças, boas por sinal, e motivações para continuar a cada dia e encontro online feito com sucesso. Fato é que é preciso encarar a realidade e se adaptar para lidar com os desafios. Podcasts e...

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