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A história de imigração de uma família de Cremona

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A história de imigração de uma família de Cremona

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Rogério Sottili é um descendente italiano de 60 anos, que carrega a história de sua avó (Victoria) e de seu avô (Amilcare).

Rogério Sottili conta que Amilcare possuía um comércio em Cremona, cidade em que morava. O comércio não estava passando por uma boa fase na Itália, então Amilcare e seus irmãos resolveram vir para o Brasil em busca de uma melhora no trabalho. Já Victoria, vinha de uma família composta apenas por mulheres, que não estavam em boas condições de vida e que não conseguiam arrumar emprego por conta de serem mulheres; então vieram para o Brasil em busca de oportunidades e melhor qualidade de vida.

Ambas as famílias vieram de barco e passaram dificuldades durante o caminho; a viagem durou cerca de 4 meses. Victoria e suas irmãs passaram fome durante a viagem; já Amilcare perdeu pertences importantes.

Rogério falou que, quando Victoria chegou ao Brasil, na região de Porto Alegre, ela resolveu ir para uma cidade chamada Veranópolis em busca de trabalhos domésticos; já Amilcare foi para a mesma cidade para abrir um comércio.

Amilcare logo começou a vender bem e a ganhar mais dinheiro do que o esperado, e não passou muitas dificuldades por ser italiano, pois a cidade era habitada por muitos imigrantes da mesma região da Itália de onde Amilcare veio.

Segundo Rogério, Victoria, ao chegar, passou muito mais dificuldades que Amilcare; ela passava por casas e pedia moradia, chegou a dormir em um celeiro por ser mais quente que a rua.

Não se sabe como Amilcare e Victoria se conheceram, mas depois do casamento, a vida de Victoria passou a ser boa e suas irmãs passaram a morar junto com o casal.

Amilcare e Victoria tiveram filhos, um deles era o Carlos Sottili, que continuou com o comércio do pai.

Curiosidade: Carlos Sottili foi o primeiro morador de Veranópolis a ter um caminhão.

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