Tudo começou em 1985 quando um amigo, Mauro Valle Franco, me apresentou o bodyboarder Marco Antônio Salgado, aconteceu no meu apartamento em Ipanema, os dois bateram literalmente na minha porta procurando um fotógrafo profissional que os ajudasse a divulgar o esporte bodyboard.
Naquela época eu estava com 21 anos, estudando engenharia mecânica na Universidade Gama Filho, tinha montado um curso de revelação de filmes cor com o pessoal da PUC-RJ, cursos de extensão, assim eu ficava muito tempo dentro de quatro paredes, revelando fotos, ou estudando engenharia, o convite para fotografar esportes na praia foi muito legal, apesar de morar em Ipanema eu ficava mais tempo entre Piedade, Benfica, Senai e Centro. Me formei no 2º grau, nos Estados Unidos, falo e escrevo inglês bem, e junto com alunos e professores da escola, ajudamos voluntariamente no projeto FOXFIRE Vídeo, que é uma revista sobre a cultura das montanhas Apalaches, fazíamos entrevistas com os pioneiros, os moradores das cabanas feitas de troncos de árvores, resgatando a cultura e revivendo experiências pessoais dos antigos habitantes do Norte do Estado da Georgia, USA.
Esta experiência de ter fotografado e filmando na escola, me profissionalizou, pois, fiz matérias que foram publicadas pela revista FOXFIRE e gravei vídeos para o programa FOXFIRE da TV Educativa Local. Gravava também os jogos de futebol americano, basquete, enfim, os professores ensinavam fazendo a gente produzir muito e para a TV
Com o convite do Marco Antônio Salgado, veio aquela vontade de fazer a divulgação do esporte, o pessoal do Bodyboarding, que era muito oranizado e se mantinham em contato sempre através dos primeiros campeonatos realizados na praia, naquela época pelos próprios atletas que tinham que sair da água para julgar as baterias e ensinar os juizes....
Marco Antônio Salgado me disse que o bodyboard ia crescer muito e, eu como fotógrafo, ia me tornar rico e famoso.... resolvi investir na...
Continuar leituraTudo começou em 1985 quando um amigo, Mauro Valle Franco, me apresentou o bodyboarder Marco Antônio Salgado, aconteceu no meu apartamento em Ipanema, os dois bateram literalmente na minha porta procurando um fotógrafo profissional que os ajudasse a divulgar o esporte bodyboard.
Naquela época eu estava com 21 anos, estudando engenharia mecânica na Universidade Gama Filho, tinha montado um curso de revelação de filmes cor com o pessoal da PUC-RJ, cursos de extensão, assim eu ficava muito tempo dentro de quatro paredes, revelando fotos, ou estudando engenharia, o convite para fotografar esportes na praia foi muito legal, apesar de morar em Ipanema eu ficava mais tempo entre Piedade, Benfica, Senai e Centro. Me formei no 2º grau, nos Estados Unidos, falo e escrevo inglês bem, e junto com alunos e professores da escola, ajudamos voluntariamente no projeto FOXFIRE Vídeo, que é uma revista sobre a cultura das montanhas Apalaches, fazíamos entrevistas com os pioneiros, os moradores das cabanas feitas de troncos de árvores, resgatando a cultura e revivendo experiências pessoais dos antigos habitantes do Norte do Estado da Georgia, USA.
Esta experiência de ter fotografado e filmando na escola, me profissionalizou, pois, fiz matérias que foram publicadas pela revista FOXFIRE e gravei vídeos para o programa FOXFIRE da TV Educativa Local. Gravava também os jogos de futebol americano, basquete, enfim, os professores ensinavam fazendo a gente produzir muito e para a TV
Com o convite do Marco Antônio Salgado, veio aquela vontade de fazer a divulgação do esporte, o pessoal do Bodyboarding, que era muito oranizado e se mantinham em contato sempre através dos primeiros campeonatos realizados na praia, naquela época pelos próprios atletas que tinham que sair da água para julgar as baterias e ensinar os juizes....
Marco Antônio Salgado me disse que o bodyboard ia crescer muito e, eu como fotógrafo, ia me tornar rico e famoso.... resolvi investir na fotografia de bodyboard, combinamos fotos e eu fiz um laboratório de fotos de bodyboard, reproduzia das revistas americanas várias fotos radicais e mostrava os slides junto com os meus nas reuniões da AMBERJ, a galera vibrava com os momentos das manobras, eu anotava tudo, aprendendo como fotografar cada manobra.
Em 1985-86 rolou a primeira viagem internacional para o Hawai, primeiro inverno hawaiano... cheguei no Hawai com uma lente tele horrível e uma câmera para fotografia aquática NIKONOS V.
O resultado da primeira viagem internacional foi excelente, porque fomos juntos, tinha o Kung, a experiência da ABBERJ, a galera encontrou atletas dos outros países e o intercâmbio de informações foi enorme. Eu aprendia no Hawaii caindo todos os dias ao lado dos feras em fotografia aquática: Dan Merkel, Warren Bolster, Jeff Divine, Denjiro Sato, entre outros fotógrafos, cinegrafistas, aprendi porque OFF THE WALL se chama Kodachrome Reef.... São centenas de clicks de câmeras fotografando cada manobra.
Na redação da revista VISUAL em 1986, Nilton Barbosa editou minhas primeiras fotos e me incentivou a fotografia aquática, a revista tinha mais espaço editorial para estas fotos aquáticas...essa reunião foi dias antes do maior furacão passar pelo mercado de surf: março de 1986 Plano Cruzado e conjelamento de preços, as vendas de tudo dispararam, as revistas Visual vendiam como água, com imagens de até 120 mil revistas, a passagem da PAN AM para o Hawai que eu comprei a prestação foi reduzida cada mês eu fazia muitas fotos e troquei minha NIKONOS por uma caixa estanque na Califórnia quando fui em Setembro cobrir o campeonato de Oceanside, visitei a fabrica da BZ com o Bob Zabah tirei fotos da fábrica toda, e o Bob nem tava aí... ele ia inventar todas aquelas máquinas de fazer prancha de novo e de novo ... na Action Sports Expo com o Kung é como andar com uma personalidade mundial, o Kung tem carisma e respeito em todo canto. Para pegar ondas na califa finalmente achamos a praia de Trestles após uma enorme confusão no quartel do exército americano, a cada nova edição das revistas foram sendo publicadas mais fotos de bodyboard, junto com matérias didáticas sobre as manobras na revista Visual Esportivo, Calendários da Visual, etc...
Cozzare foi inventado por mim porque com meu nome, Marcelo Bezerra Cavalcanti, existem os irmãos Marcelo e Marco Cavalcanti, representantes comerciais da Mormaii no Rio, assim eu criei um novo nome "artístico" MARCELO COZZARE, Cozzare quer dizer: luta, bater de frente, em italiano.
Em 1987 publiquei várias fotos na Fluir Bodyboard, na Bodyboarding americana, Riptide, principalmente com a matéria do Shore Break do Forte de Copacabana, com Paulo Bird Freire, Alexandre Ruiz, Guilherme Tâmega, entre outros.
A minha careira mudou de fotógrafo para cinegrafista quando comprei uma câmera decinema 16mm, ARRIFLEX 16st, em 1989, com essa câmera de cinema produzi as imagens aquáticas para vários programas de TV, Esporte Espetacular, TV Globo, 1000 Esportes TV Record, Realce e Vibração do Antônio Ricardo e Ricardo Bocão, hoje SporTV, fiz comerciais para TV, e o especial da Gente que Faz sobre o surfista FICO, que foi ao ar na TV Globo, produzi home video: Bodyboard por Marcus Cal KUNG, editado com João Mendes da Producer e com o produtor Haroldo Nogueira ajudei no home video Hawaii 9.0. editado por Márcio Garibaldi.
Fotografei durante todo esse tempo mas a prioridade eram filmagens em 16mm e video Hi8mm ou Digital 8. Para fazer minhas caixas estanques eu desenvolvi um projeto e mandei fabricar sob encomenda na Acrilrey Indústria e Comércio, na Rua dos Inválidos, 130, Centro, Rio de Janeiro, RJ. Com a Acrilrey produzi em escala várias caixas estanque para câmeras de foto, vídeo, cinema, com mais de 80 clientes atendidos desde 1991, a Acrilrey também pode oferecer assistência técnica, manutenção e novas tampas para novas lentes dos fotógrafos, tudo isso com o mesmo modelo de caixa estanque desenvolvida por mim em 1991.
Meus projetos atuais são dirigidos a fotografia digital, vídeo, fazer mais home vídeos de bodyboard, DVD-Vídeo, CDRom(Vídeo CD), entrar definitivamente na midia digital, continuar colaborando com os programas de TV com o do Ricardo Bocão na SporTV, aproveitar minha dupla cidadania Brasil-Itália para investir no mercado europeu.
Tenho dois filhos hoje, Tito e Samuel Cavalcanti, espero estar conquistando o melhor para eles a cada dia, minha felicidade está na felicidade dos filhos, nos planos para o futuro Tito e Samuel contam muito. Hoje Cozzare sendo pai, tem a felicidade ligada a todas as crianças do planeta terra...
Acredito muito no esporte na formação dos valores, na diciplina, o esporte com certeza ajuda a formar, educar, entreter, no respeito e contato com Deus e a natureza.
Quem vem praticar bodyboard, em harmonia, tem um brother Marcelo Cozzare fotografando, filmando para divulgar o bodyboard e fazer você cair no mar, de preferência com ondas grandes havaianas.
História da Família Cavalcanti
Em 31 de março de 1995, recebi com grande alegria a chegada do meu primeiro filho, Tito
Apresento aos meus filhos Tito e Samuel, agora, 5 anos depois, a casa do meu pai. Que todos os nossos antepassados estejam de mãos dadas, unidos e nos protejendo do mal.
Foi uma honra escrever sobre nossas origens.
Que Deus abençoe meus filhos, que vocês tenham sempre os exemplos do seu pai, avô, bisavô, tataravô... Que Tito e Samuel continuem nossa linhagem: Cavalcanti, protegidos sempre por Deus, que guardou nossos pais no passado e guardará voces, e também seus filhos, no futuro. Amém.
Começo a história pela origem da família Cavalcanti na cidade de Florença, na região da Toscana, Itália. A Toscana foi primeiro habitada pelos Etruscos, povo que construiu uma belíssima civilização e tinha como sede a cidade de Fiesole, distante 15 Km de Florença.
Os Cavalcanti tem origem Etrusca e Celta, origem no rei Attallante um dos primeiros habitantes da Europa, que teve dois filhos, um reinou por toda região da Itália e outro fundou a famosa cidade de Tróia. Os etruscos, um povo alegre e amante das artes, grandes guerreiros, construiram a cidade de Fiesole, que foi a capital da civilização etrusca, misteriosa é a origem dos etruscos.
A família Cavalcanti veio da Europa para o Brasil com o intercâmbio comercial, atravessando o Atlântico embarcados em caravellas que partiram de Lisboa, Portugal para Olinda no Brasil.
Em 1550 chegou em Pernambuco Felipe Cavalcanti, italiano de Florença que se casou com Catarina de Albuquerque Arcoverde, neta do cacique Arco Verde, da tribo dos Tabairés de Olinda e filha do português Jerônymo de Albuquerque.
Os Cavalcanti foram progredindo em Pernambuco e no munícipio de Vitória de Santo Antão, nasceu o José Rufino Bezerra Cavalcanti, agricultor e senhor do engenho Serra. Vários foram os filhos que tiveram o mesmo nome de Jóse Rufino até chegar em Maurício, meu pai. Apesar da árvore genealógica ser mais completa seguindo a família Cavalcanti, descrevo também as famílias Barros Lima, Pereira de Araújo, Carneiro da Cunha, Prado, Viviani,Andrade e Teixeira das suas avós e bisavós.
Com os nomes de todos os seus primos, tios, vocês serão recebidos nas casas dos parentes do seu pai. Eu quero que vocês tenham da nossa família as estórias, fotos, e alguém para conversar sobre todas as coisas... Espero de voes o interesse natural de passar algum tempo ouvindo e conversando com seus parentes. Mantenham sempre o contato.
Vamos agora para a cidade de Florença, Itália, ver como chegaram os primeiros Cavalcanti "os pacificadores" que reconstruíram a cidade depois da decadência do império romano, Florença ficou sob o reino de Carlos Magno.
Os Cavalcanti de Florença
Os Cavalcanti tem origem na cidade de Florença, ou Firenze em italiano, a capital da Toscana "capoluogo Toscana", e foram muito famosos por sua riqueza, com origem na lenda: " Quatro irmãos muito ricos, possuidores de muitas terras e castelos na França, eles que tinham origem na cidade de Colônia, na Alemanha, estes quatro irmaos vieram para Florença com o imperador Carlos Magno..."
Na Enciclopedia Italiana, de Giovanni Treccani, temos mais informações sobre a origem italiana da família. A região da Toscana, teve como primeiros habitantes os Etruscos, povo descendente de Jafé e Cão, pai de Canaã, filhos de Noé, também fundadores da cidade de Tróia.
Giovanni Villani, historiador, no seu livro NUOVA CRONICA, descreve a origem dos Etruscos e sua passagem pela Toscana, fundaram a cidade de Fiesole que reinava sobre toda a região, que foi vários séculos depois conquistada pelos romanos e depois reconstruída por Carlos Magno.
Tão importante para a Europa e para Florença os Guelfi são a base e origem dos Cavalcanti, descendentes dos Francos, e Gauleses.
Os Francos, I Franchi, ou Franceses, um povo de língua germânica originário da Alemanha central, que no século V eram guiados pelo rei Clodoveo, o rei de longos cabelos, da dinastia dos Merovingi que habitava a região chamada França, nesta região vivia uma população de origem céltica denominada Galli.
Na metade do século VIII, Pipino, chefe de uma tribo separada dos Francos proveniente da zona periférica da cidade de Frankfurt, resolveu desafiar a dinastia dos Merovingi e em 751 mandou um mensageiro à Roma, para pedir apoio ao papa. O papa então deu a sua benção. Em 754 o mensageiro voltou à França para dar a Pipino a benção, símbolo de aprovação e da proteção de Deus e da Igreja.
Carlos Magno, filho de Pipino, nasce em 742. Foi um jovem forte e corajoso, muito alto, cerca de 1,93 m, tinha uma voz alta e falava velozmente. O nome Carlos Magno, significa Carlo o Grande, representava todos os valores dos Francos: um sábio, estudou nos monastérios católicos, um nobre e um grande guerreiro.
Quando Pipino morre, em 768, foi sucessor, Carlos Magno, seu reino ia da Holanda a Marseille, da Normandia à Suíca. Carlos Magno reorganizou todo esse território, se interessou muito pelo comércio, agricultura, experimentando novas culturas. Nas feiras de Paris por exemplo era possível comprar artigos provenientes de terras longínquas, tecidos de Lã da Inglaterra ou da Frísia (Holanda), bordados de Veneza, especiarias, perfumes, do Oriente Médio, e da Índia, importados pelos mercadores árabes e hebreus. E os mercadores adquiriam grãos, e refinados objetos de ouro e prata elaborados pelos artesãos formados nas oficinas dos monastérios católicos.
Seguindo o exemplo de Carlos Magno, muitas famílias nobres doaram vastas extensões de terras para a Igreja, que ficava assim muito rica e potente. Carlos Magno demonstrou seu apoio a favor da Igreja, quando em 773 e 774 invadiu e conquistou o reino dos Longobardi, desse modo seu império cristão adquiriu metade da península italiana, assim Carlos Magno liberou o papa Adriano da ameaça de ser atacado pelo rei longobardo.
No ano de 799 o papa Leone III cai numa emboscada de um grupo de nobres romanos, que tentaram arrancar seus olhos e cortar a sua lingua, por sorte não conseguiram, mas o papa ficou ferido e fujiu de Roma para a França.
Pouco tempo depois Carlos Magno volta a Roma e no dia de natal do ano 800 foi coroado pelo papa "Imperatore dei Romani" durante uma esplêndida cerimônia celebrada na basílica de São Pedro.
O reino fazia fronteira com os mulçumanos da Espanha e o povo basco que vivia nos Pirineus, os Longobardos, os nômades que invadiram a Hungria e os Vikings.
Até o califa mulçumano, enviou de seu riquíssimo palácio em Bagdá embaixadores à Carlos Magno com um elefante vivo
Florença assim foi se influenciando pelo eixo comercial: de colônia romana a cidade foi crescendo com o império de Carlos Magno para atingir sua idade do ouro em 1449-1492, com Lorenzo deMedici, uma renascimento feliz sobretudo na produção artística e cultural.
A cidade de Lorenzo deMedici contava com uma população de 40.000 habitantes. Era uma república relativamente democrática, o governo era formado pelo conselho de 12 representantes, que eram eleitos pelo povo, a cada dois meses. Durante este periodo, enquanto no governo, os 12 Prior resolviam as questões da comune e não podiam sair do Palazzo della Signoria por nenhum motivo.
Sob Cosimo deMedici a república parou de existir e o poder foi controlado por um só homem, Cosimo, o Príncipe.
O comércio se multiplicou, com bancos, sistema financeiro, em 1225 Florença imprime sua moeda "fiorino doro", havia o transporte maritimo de mercadorias da Toscana para o mundo pelo "Nostro Mare" e pelo Atlântico.
Mercadores e Comerciantes eram a classe dominante em Florença. Eles eram representados pelas suas organizações de classe, por exemplo, os mercadores de lã eram associados a LArte della Lana, que tinham seus representantes no governo da cidade.
"Cristoforo Colombo", primeiro homem a atravessar o oceano Atlântico e descobrir um "novo mundo" na América. Na época de Colombo muitos mercadores procuravam uma rota para as ricas regiões do extremo oriente, para a Índia e China. Afinal a guerra com os Turcos tornara impraticável asrotas comerciais tradicionais com esses países. A Índia estava riquíssima com seus marajás, tinha 5 vezes mais ouro na Índia do que na Europa.
Bartolomeo Diaz em 1488 chegou a Índia pelo mar, dobrando a costa da África rumo Sul. Mas Colombo pensava conseguir chegar as civilizações da Índia, China e do Japão velejando Oeste.
Tentando chegar as "riquesas da India" os portugueses, descobrem o Brasil em 1500.
OS PRIMEIROS CAVALCANTI NO REINO DO BRASIL, 1550
No ARCHIVIO NAZIONALE de Florença, entre as "Carte Dei" (coleção de papéis incorporada no século XX) cópia de uma ISTORIE DELLA FAMIGLIA DE CAVALCANTI escrita por Scipione Ammirato em 1586 entre cujos fascículos 6 e 7 pode-seler o seguinte:
"Filippo de Gio (vanni Cavalcanti) foi um grande homem, o qual no ano de 1550 saiu de Florença e dirigiu-se ao Reino de Portugal em Lisboa, do qual passou ao Reino do Brasil, distante de Portugal cerca de 3.000 milhas marítimas, desembarcando, em Pernambuco, na cidade de Olinda, naquele Reino, onde constatou a existência de grandes plantações de cana de açúcar de sua propriedade, tornando-se rico.
Muito inteligente e trabalhador, adaptou-se rapidamente ao ambiente e lá conheceu e casou com Dona Catarina, filha de Jerônymo de Albuquerque, nobre senhor de alta linhagem do reino de Portugal, já radicado no Brasil. Com seu trabalho e tino tornou-se também, grande senhor de engenho e ficou riquíssimo e muito estimado, teve muita influência sobre a gente daquela terra.
A ISTORIE DELLA FAMIGLIA DE CAVALCANTI continua com mais informações
sobre a origem da família que veio da Itália para o Brasil, em 1550.
CASAMENTO DAS FAMILIAS BEZERRA E CAVALCANTI
Bezzera, família de Lugo na Galiza, Norte da Espanha.
Foram várias as uniões destas famílias, entre as mais antigas está a do Capitão Cosme Bezerra Monteiro, que ainda vivia em 1673, bisneto de Antônio Martins Bezerra Felpa, patriarca desta família Bezerra, de Pernambuco.
Capitao Cosme Bezerra casou-se com Leonarda Cavalcanti,filha de Antônio Cavalcanti, fidalgo cavaleiro da casa real, um dos restauradores da Capitania de Pernambuco na guerra contra os holandeses.
Bezerra Cavalcanti assim é um sobrenome de diversos troncos genealógicos pernambucanos, procedente de várias uniões destas duas famílias. Giovanni Villani, explica também que os Cavalcanti de Florença tinham muitos negócios na Galiza.
ORIGENS E LIGAÇÕES FAMILIARES DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO,
PERNAMBUCO
José Rufino Bezerra Cavalcanti
Senhor do engenho Serra ele casou com Maria Januaria de Barros Lima.
O nome Rufino vem do latim rufini, rufus, ruivo, de cabelos vermelhos, viveram e trabalharam da agricultura e pecuária no Município de Vítoria de Santo Antão, PE, e tiveram entre seus filhos:
1-José Rufino Bezerra Cavalcanti - Hercília de Araújo Cavalcanti
O senador José Rufino Bezerra Cavalcanti casou com Hercília Pereira de Araújo, ela filha de José Pereira de Araújo, dono do engenho Bamburral e com ela teve 11 filhos dos quais 7 sobreviventes, José Bezerra como era chamado se dedicou à agricultura na Vársea do Cabo, depois de ter se formado em Direito, foi deputado senador, ministro e governador deixando um testamento antes de morrer em 1919.
A Usina José Rufino, no Cabo, PE foi sendo arrendada por 35 anos e e administrada pela família até ser desapropriada pelo Estado de Pernambuco em 1961.
2-Julia Bezerra Cavalcanti-Oscar Berardo Carneiro da Cunha O Casamento de Júlia com Carneiro da Cunha, Júlia, mãe de José Henrique Carneiro da Cunha, com seu casamento aproximou as familias Bezerra Cavalcanti e Carneiro da Cunha.
O nomes Julio e Julieta aparecem muito na família.
Jose Bezerra e Jose Henrique Carneiro da Cunha alem de primos foram amigos tambem na Faculdade de Direito do Recife. Uma tradição na família, fazer a Faculdade de Direito.
OS TATARAVÓS DE TITO E SAMUEL CAVALCANTI
José Rufino Bezerra Cavalcanti e Hercília Araújo Cavalcanti
seus filhos, netos e bisnetos:
1-Guiomar - Antônio Dourado Neto, industrial
Leda
2-Aurea - Engenheiro Domingos Ferreira
Domingos Ferreira Filho
Eduardo
Jose
3-Elvira (vivi)- Alfredo Amaral
Gisela - Ricardo Amaral
Sonia
Monica
4-Leonor - Edgar Teixeira Leite
Leopoldo Jose
Hercilia
Maria Ines
Vera
5-Hercilia - Alfredo Bandeira de Melo
Dirce
Jose Bezerra Bandeira de Melo
Alfredinho
Agenor
Claudio
Mucio
6-Julieta (didi)- Alfredo Pinheiro, medico
Eda
Mauro
Murilo
7-José Rufino - primeiro casamento
7.1-Pedro Otavio Bezerra Cavalcanti, aviador
7.1.1-Otavio Bezerra Cavalcanti, Produtor de Filmes
7.1.1.1-Flor
7.1.1.1-x
7-José Rufino - Maria Julieta Carneiro da Cunha Bezerra Cavalcanti
Eunice-Jose Ramos de Alencar
Julieta-Mauricio Meira Vasconcelos
Jose-Frederika Von Stoshen
Deulina
Maurício-Heloisa do Prado Viviani
Roberto-Domenique
José Rufino Bezerra Cavalcanti Filho, nasceu em 22-fev-1890, em Vitória de Santo Antão, PE, Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife, Industrial, do ramo de confecção de sacos de algodão para as usinas de açúcar, fábrica que vendeu a Antônio Dourado Neto, Bezerra Filho mudou-se do Recife definitivamente para a cidade do Rio de Janeiro, em 1940, foi deputado, economista muito preparado, dois de seus filhos se formaram tambem em Direito, uma tradição na família, morreu em 19-mar-1959, deixou viúva Maria Julieta Carneiro da Cunha Bezerra Cavalcanti, que nasceu em 03-07-1905, no Recife, PE, e morreu 22-fev-1988,
no Rio de Janeiro, RJ, ela filha de José Henrique Carneiro da Cunha, diretor da Usina
Massauassú S/A, no Município de Escada, PE.
OS BISAVÓS DE TITO CAVALCANTI E SAMUEL CAVALCANTI
José Rufino Bezerra Cavalcanti Filho e Maria Julieta Carneiro da Cunha Bezerra Cavalcanti
tiveram 6 filhos:
1-Eunice Bezerra Cavalcanti-Jose Ramos de Alencar
1.1-Elizabeth-Waldir
1.1.1- Felipe
1.1.2- Andre
1.1.3- Suzana
1.2-Angela-Luis Carlos Saraiva
1.2.1-Daniela-
1.2.1.1-Juliana
1.2.2-Fernando
1.2.3-Ricardo [afilhado de Marcelo e Carla Cavalcanti]
1.2.4-Rafael
1.3-Ana Lucia
1.3.1-
1.3.2-
1.4-Armando-Gilda
1.4.1-
1.4.2-
1.5-Marilia
1.5.1-Renata
1.5.2-Rodrigo
1.6-Patrícia-
2-Jose Rufino Bezerra Cavalcanti Neto-Frederika Cristiana Elizabeth
Von Sohsten Bezerra Cavalcanti,[16-9-1933]
2.1-Maria Dulce-Eduardo Augusto Barbosa de Moraes
2.1.1- Maria Dulce
2.1.2- Eduardo
2.2-Jose Eduardo Bezerra Cavalcanti,[18-5-xx]-Eliana
2.2.1-Carlos Roberto Bezerra Cavalcanti
2.3-Cecília Bezerra Cavalcanti-Ricardo Brennand Filho
2.4.1-Ricardo Brenannd
2.4.2-Marcelo Brenannd
2.4.3-Alexandre Brenannd
2.4-Maria Carolina Bezerra Cavalcanti-Cécil Tirré
2.3.1-João Cavalcanti Thiré
2.5-Cristiana Bezerra Cavalcanti-Vitor
2.5.1-Gabriel
2.6-Maria Julieta Bezerra Cavalcanti
2.8-Frederika Bezerra Cavalcanti-Jose Tavares Correia
2.7.1-Maria Cecilia Correia
2.7.2-Marina Correia
2.7.3-Artur Tavares Correia
2.7-Frederik Von Sohsten Bezerra Cavalcanti,[8-2-1972]-Betânia
3-Deulina Bezerra Cavalcanti
4-Julieta Bezerra Cavalcanti-Mauricio Meira de Vasconcelos
4.1-Suzana-
4.1.1-gêmeos
4.1.2-
4.2-Mauricio Meira de Vasconcelos
4.2.1-Gabriela
4.3-Sergio
4.2.1-Felipe
4.2.2-Jade
4.4-Tereza Cristina-
4.4.1-Joana
4.4.2-Joao Pedro
5-Mauricio Bezerra Cavalcanti-Heloisa do Prado Viviani
5.1-Marcelo Bezerra Cavalcanti-Silvana Andrade Teixeira Cavalcanti
5.1.1-Tito Cavalcanti
5.1.2-Samuel Cavalcanti
5.2-Carla
6-Roberto Bezerra Cavalcanti-Domenique
OS AVÓS DE TITO E SAMUEL CAVALCANTI
Maurício Bezerra Cavalcanti e Heloísa do Prado Viviani tiveram 2 filhos: Marcelo e Carla.
O Bacharel Mauricio Bezerra Cavalcanti, nasceu no Recife em 30-7-1933 e morreu no Rio de Janeiro em 24-12-1980, estudou Direito na Faculdade Federal no Bairro do Catete, trabalhou como Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, se casou com a Professora e Técnica em Educação Heloísa do Prado Viviani Bezerra Cavalcanti, que nasceu no Rio de Janeiro em 24-5-35 ela filha de Felipe Viviani.
Giovanni Viviani, pai de Felippe era italiano da cidade de Bagni di Lucca, Toscano e Guelfi como os Cavalcanti.
Do casamento de Maurício e Heloísa nasceram dois filhos:
1-Marcelo Bezerra Cavalcanti-Silvana Andrade Teixeira Cavalcanti
2-Carla Bezerra Cavalcanti Marcelo Bezerra Cavalcanti, nasceu em 7-9-1964, no Rio de Janeiro, estudou Comunicação Visual, trabalha como fotógrafo e produtor de vídeo em São Paulo, COZZARE Produções, casou com Silvana Andrade Teixeira Cavalcanti, que nasceu dia 2-6-1965, em Vitória da Conquista, Bahia, estudou administração de empresas na UESB, e trabalhava na gerência do SPA Maria Bonita em Friburgo, RJ. Ela filha de Samuel Alves Meira Teixeira, comerciante, de Vitoria da Conquista, Bahia.
Do casamento de Marcelo com Silvana nasceram dois filhos:
1-Tito Cavalcanti
2-Samuel Cavalcanti
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