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Por: Museu da Pessoa, 1 de julho de 2009

A esperança da Vila Albertina

Esta história contém:

A esperança da Vila Albertina

P/1 – Senhor Oliveira, obrigada por ter aceitado o nosso convite. Pra começar, eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R – Sou Sebastião de Oliveira Paes e a minha data de nascimento é 30 de dezembro de 1956.

P/1 – Nasceu em que cidade?

R – Nasci na cidade de Viçosa, no estado de Alagoas, uma cidade próxima à Maceió.

P/1 – O nome dos seus pais.

R – João Paes Neto e Josefa de Oliveira Paes.

P/1 – Os seus pais também são de Alagoas?

R – São de Alagoas.

P/1 – Os dois da mesma cidade?

R – Mesma cidade. O meu pai é descendente de paraguaio e a minha mãe de alemão.

P/1 – Nossa! Você sabe a história deles? Como as famílias foram parar em Alagoas?

R – Não, porque quando os meus avós vieram os meus pais eram pequenos. Os meus avós maternos e paternos eram irmãos. O pai do meu pai e o pai da minha mãe eram irmãos. Agora, a mãe do meu pai era descendente de paraguaio e o pai da minha mãe era descendente de alemão. Os pais de alemão e mãe do Paraguai.

P/1 – Você nasceu em Alagoas e viveu lá até quanto tempo?

R – Até a idade de oito anos.

P/1 – E o que o seus pais faziam lá?

R – Na verdade os meus pais eram fazendeiros.

P/1 – Era grande a fazenda?

R – Era grande, fazenda de gado e plantio de café e feijão.

P/1 – Mas era pra consumo ou pra vender?

R – Pra vender.

P/1 – Você lembra disso em casa?

R – Não, eu não lembro porque eu fiquei sabendo depois. O meu avô faleceu e eu fui criado com a minha avó, meus pais deram pra minha avó. Só que eles se separaram. Eles eram em três irmãos: o meu pai e duas irmãs, minhas tias. Eles casaram e foram morar em cidades diferentes. As minhas tias com meus tios. Meu pai, com a minha mãe, moravam em outra cidade. E eu morava em outra cidade com a minha avó. Quando a minha avó faleceu...

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Dez anos da Fundação Gol de Letra

Depoimento de Sebastião de Oliveira

Entrevistada por Nádia Lopes e Ricardo Petroni

São Paulo, 01/07/2009.

Realização Museu da Pessoa

Entrevista FGL_HV019

Transcrito por Karina Medici Barrella

Revisado por Gustavo Kazuo

P/1 – Senhor Oliveira, obrigada por ter aceitado o nosso convite. Pra começar, eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R – Sou Sebastião de Oliveira Paes e a minha data de nascimento é 30 de dezembro de 1956.

P/1 – Nasceu em que cidade?

R – Nasci na cidade de Viçosa, no estado de Alagoas, uma cidade próxima à Maceió.

P/1 – O nome dos seus pais.

R – João Paes Neto e Josefa de Oliveira Paes.

P/1 – Os seus pais também são de Alagoas?

R – São de Alagoas.

P/1 – Os dois da mesma cidade?

R – Mesma cidade. O meu pai é descendente de paraguaio e a minha mãe de alemão.

P/1 – Nossa! Você sabe a história deles? Como as famílias foram parar em Alagoas?

R – Não, porque quando os meus avós vieram os meus pais eram pequenos. Os meus avós maternos e paternos eram irmãos. O pai do meu pai e o pai da minha mãe eram irmãos. Agora, a mãe do meu pai era descendente de paraguaio e o pai da minha mãe era descendente de alemão. Os pais de alemão e mãe do Paraguai.

P/1 – Você nasceu em Alagoas e viveu lá até quanto tempo?

R – Até a idade de oito anos.

P/1 – E o que o seus pais faziam lá?

R – Na verdade os meus pais eram fazendeiros.

P/1 – Era grande a fazenda?

R – Era grande, fazenda de gado e plantio de café e feijão.

P/1 – Mas era pra consumo ou pra vender?

R – Pra vender.

P/1 – Você lembra disso em casa?

R – Não, eu não lembro porque eu fiquei sabendo depois. O meu avô faleceu e eu fui criado com a minha avó, meus pais deram pra minha avó. Só que eles se separaram. Eles eram em três irmãos: o meu pai e duas irmãs, minhas tias. Eles casaram e foram morar em cidades diferentes....

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