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Personagem: Omar Naufal
Por: Museu da Pessoa, 21 de junho de 2011

A avó, um mundo

Esta história contém:

A avó, um mundo

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P/1 – Então, vamos começar, seu Omar. Primeiro eu vou pedir para o senhor falar seu nome, o local onde o senhor nasceu e sua data de nascimento.

R – Pois não. Eu sou de Presidente Prudente, nasci em 11 de janeiro de 1933.

P/1 – E o seu nome?

R – Meu nome é Omar Naufal.

P/1 – Certo. E o nome dos seus pais?

R – Meu pai chamava-se Felício Elias João Naufal. E minha mãe Floriza Buchala Naufal.

P/1 – O que eles faziam?

R – Papai era fazendeiro em Presidente Prudente, além de comerciante. Tinha um comércio grande: era a Casa Naufal, junto com os irmãos. E tinha uma fazenda de café em Indiana, perto de Prudente.

P/1 – E sua mãe ajudava ele...

R – Minha mãe era do lar. Ela casou-se muito criança, com quinze anos, e com vinte anos ela já tinha cinco filhos.

P/1 – E qual era a origem deles?

R – Os dois eram filhos de libaneses.

P/1 – E seus avôs? Eles chegaram aqui quando?

R – Meu avô paterno chegou em 1895. Veio para a região de Itapetininga. Depois, papai nasceu posteriormente em Tatuí, em 1900, que era o último ano do século retrasado. E mamãe nasceu em uma cidade próxima, em Capão Bonito do Paranapanema, em 1915. Mas eles eram aparentados. Eram primos em quarto grau. Aparentados, do mesmo clã. Então o avô paterno foi para Prudente, vindo do Vale da Ribeira, em 1918. E o avô materno, o João Buchala, acompanhou meu paterno. Foram para Presidente Prudente.

P/1 – Assim que eles chegaram ao Brasil, eles foram para a Região do Vale da Ribeira?

R – Do Vale da Ribeira, é.

P/1 – E como o senhor descreveria os seus pais? Como é que eles eram?

R – Meu pai era uma pessoa muito firme, determinado, trabalhador. Porque meu avô faleceu quando ele tinha vinte e dois anos e ele tinha oito irmãos menores. A quem ele fez estudar. Fez casar até 1930. Deu dote para cada um. Então, quer dizer, ele era muito jovem para fazer isso, mas como meu avô...

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