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Por: Museu da Pessoa, 30 de agosto de 2011

Feliz da gente, que tem história para contar

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Feliz da gente, que tem história para contar

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P/1 – Primeiro vou pedir para você repetir o seu nome inteiro, a sua data de nascimento e o local onde você nasceu.

R – Meu nome é Miriam Abdo de Camargo Pinheiro, eu tenho cinquenta anos e nasci em São Paulo.

P/1 – Que dia que você nasceu?

R – 15 de abril de 1961.

P/1 – E qual que era o nome dos seus pais?

R – Meu pai era Naim Abdala Abdo, já falecido, imigrante libanês, que veio do Líbano para cá, quando ainda era menino, com doze anos de idade, uma história muito curiosa. E minha mãe Chafica Sauim Abdo, que também veio do Líbano para cá, mas com meses, e foi registrada aqui, também falecida.

P/1 – E qual que é a história muito curiosa do seu pai?

R – Meu pai veio do Líbano para cá, e são histórias que a gente não consegue esquecer. Ele veio fugido da guerra na época, então, ele sempre contava para a gente, que ele atravessou, na época da guerra, para fugir da guerra, e a mãe e o pai pediram que para que ele e o filho mais velho atravessassem uma parte do deserto para chegar em outra cidade para buscar alimentação. Então ele fala que foi uma época muito difícil da vida, porque atravessava com camelos o deserto, e muitas vezes tinha que tomar água do xixi do camelo, porque não tinha nem água para beber, e punha pedra na boca para formar saliva e conseguir beber, e quando conseguiram atravessar o deserto, chegou numa casa, assim, morto de sede, esfomeado… Uma vizinha, uma pessoa que acolheu eles, ele disse que deitava, assim, na torneira para beber a água, e foi quando ela ofereceu um prato de comida, que já tinha uns dois, três dias que eles não comiam nada. É uma história que ele conta que veio para o Brasil com um tio, mas morou pouco tempo com ele, aí, foi sem falar o idioma, então, um menino de doze para treze anos veio para o Brasil sem falar o idioma, viveu um pouco com esse tio que trouxe, aí, ele já começou a trabalhar, foi viver com uma...

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