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Por: Museu da Pessoa,

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Meu nome é Cláudia Andrade Crispi. Sou descendente de italianos e de brasileiros, com certeza. Nasci em Ubá, Minas Gerais, em três de setembro de 1950. Meu pai é Francisco Crispi Neto e minha mãe Nicolina Cândida de Andrade Crispi. Meu avô, Genaro Crispi, veio com os pais na época da guerra. Ele era um bebê ainda. Instalaram-se na região, em Minas Gerais, e começaram a vida ali como sapateiros, depois como produtores de macarrão, de uma fábrica de macarrão. Depois começaram a mexer com móveis, depois fumo e foi crescendo a família ali naquela região de Ubá.

A gente tinha um terreno, não perto da casa, colado na casa, que era como se fosse o zoológico da cidade. Nós vivíamos quase os sete irmãos, os seis irmãos mais velhos, nós passamos a nossa infância no meio desses bichos aí. Tinha até veado. Na época podia ter. E esses irmãos foram criados muito assim, no ar livre, junto com a natureza, todo mundo gostava muito de bicho, adorava ficar naquele lugar, porque pra gente era uma farra só. Eu acho que minha mãe deu um pouco de sorte porque primeiro nasceram as três moças, e depois nasceram os quatro rapazes e as três moças ajudaram ela a criar os quatro rapazes

Todos os domingos a gente ia pra casa da vó porque tinha macarronada. A gente gostava de comer a macarronada. E a gente gostava muito de entrar na dispensa dela que era cheia de coisas, dos quitutes que ela fazia, pra gente roubar os quitutes, mas eu acho que ela deixava ali de propósito pra gente. Eu lembro muito da casa da minha vó, que a gente ia, e as brincadeiras daquele tempo eram na rua, uma cidade pacata, interior, sem calçamento, sem movimento, carro na cidade devia ter uns cinco ou seis.

Quando a faculdade abriu [na cidade de Ubá] eu fui fazer Letras, que eu já gostava muito de inglês, eu já estudava no colégio onde eu estudei. Estudei francês a vida inteira, mas nos últimos anos, no Ensino Médio eu comecei a estudar inglês e eu tive uma professora...

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Apresentação de intercambistas

Dados da imagem Intercambistas AFSers da Tailândia se apresentando em uma escola

Período:
Ano 2013

Local:
Tailândia / Ubá

Imagem de:
Cláudia Andrade Crispi

História:
100% envolvida

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, afs, intercambista, comitê ubá, afser, tailândia, afs intercutlura brasil

Intercambistas AFSers da Tailândia se apresentando em uma escola

Centenário AFS

Dados da imagem Lucimar Almeida Slaibi, Claudia e dois voluntários do AFS representando os primeiros condutores de ambulância.

Período:
Ano 2013

Local:
França / Verdan, França

Imagem de:
Cláudia Andrade Crispi

História:
100% envolvida

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
ambulância, afs, afs internacional, afs 100 anos, centenário afs

Lucimar Almeida Slaibi, Claudia e dois voluntários do AFS representando os primeiros condutores de ambulância.

Posto de atendimento

Dados da imagem Posto de atendimento aos feridos da Primeira Guerra Mundial.

Período:
Ano 2013

Local:
Alemanha / Verdan

Imagem de:
Cláudia Andrade Crispi

História:
100% envolvida

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
afs, afs internacional, 100 anos, afs 100 anos, centenário afs, afs intercutlura brasil

Posto de atendimento aos feridos da Primeira Guerra Mundial.

Dados de acervo

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P/1 – Bom, Cláudia, para começar eu queria te agradecer de você ter se deslocado até aqui para contar a tua história pra gente. E pra deixar registrado eu queria que você falasse o teu nome completo, o local em que nasceu e a data em que nasceu.

R – Meu nome é Cláudia Andrade Crispi. Sou descendente de italianos e de brasileiros, com certeza. Nasci em Ubá, Minas Gerais, em três de setembro de 1950.

P/1 – E qual que é o nome dos seus pais Cláudia?

R – Meu pai Francisco Crispi Neto e minha mãe Nicolina Cândida de Andrade Crispi.

P/1 – Você falou que é descendente de italianos, conta um pouquinho da história dessa família pra gente.

R – Meu avô, Genaro Crispi, veio com os pais na época da guerra. Ele era um bebê ainda. Instalaram-se na região, em Minas Gerais, e começaram a vida ali como sapateiros, depois como produtores de macarrão, de uma fábrica de macarrão. Depois começaram a mexer com móveis, depois fumo e foi crescendo a família ali naquela região de Ubá.

P/1 – Fala um pouquinho mais dos seus avós, teve contato com eles?

R – Sim. Muito. A minha vó também era filha de italianos, é a família Alpino, meus avós paternos. Meu avô eu tive a honra, o privilégio, vamos dizer assim, de conviver com ele durante muitos anos porque ele faleceu com 99 anos. A minha vó, eu era garota quando ela faleceu, teve um enfarto e morreu. Mas meu avô era um homem muito inteligente, sem estudo nenhum, mas com muita habilidade. Uma das filhas dele, a irmã do meu pai, teve uma fábrica de árvores de Natal, ela construía árvores de Natal belíssimas durante muitos anos e foi o meu avô que criou todas as máquinas pra fazer a árvore, eram feitas de sisal. Muito bom. Esse meu avô gostava muito de... Ele era muito habilidoso. Muito. Fazia sapatos lindíssimos, mas tudo a mão, ele era sapateiro. Ele gostava muito de dobrar papeis, apesar de não ser japonês ele gostava muito de dobrar papeis. E trabalhou muito tempo como...

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