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Por: Museu da Pessoa, 15 de setembro de 2001

"Sempre estive comigo mesma"

Esta história contém:

P/1 - Bom dia, Ismênia. Eu gostaria de agradecer sua presença e iniciar dizendo seu nome, local e data de nascimento.

R - Meu nome é Ismênia de Araújo Coaracy, eu assino nos meus quadros Ismênia Coaracy. Nasci em Sertãozinho em 19 de dezembro de 1918.

P/1 - Eu gostaria que você me dissesse também o nome de seus pais e avós.

R - Meu pai, José Garcia de Araújo, minha mãe Ismênia Ramos Garcia, meu avô, Domiciano Ramos Arantes e minha avó, Delfina Ramos Arantes. Os avós do lado do meu pai eu, sinceramente, não me lembro do nome porque tive muito pouca convivência com eles.

P/1 - A senhora sabe a origem do nome dessas pessoas da família?

R - Coaracy é o meu nome de casada e eu sou nora do Vivaldo Coaracy, que foi escritor e jornalista durante muito tempo. Garcia de Araújo, do meu pai, não sei. Sei que os meus antepassados, do lado de minha mãe, eram portugueses. Tanto assim que, como lhe falei antes, nós fomos há dois anos a Portugal para rever a santa terrinha.

P/1 - E o que vocês descobriram nessa ida a Portugal, com relação a esses antepassados?

R - Eu descobri que antepassado é uma coisa assim: você fala antepassado mas, no fim, você não tem nada a ver. Fomos muito bem tratados, mas não havia... Você sabe que são antepassados, mas não tem um sentido de uma ligação mais afetiva. É mais para você ver de onde veio, conhecer suas origens, mais nada. Não tem grande importância.

P/1 - A senhora nos havia dito que vieram três pessoas para o Brasil nessa época, mais ou menos no século XVII, e que cada um encontrou um ramo e um lugar do Brasil. Conte um pouco a respeito disso.

R - Segundo meus pais, minha mãe principalmente, os três irmãos, um deles ficou em Minas Gerais, em Itaoca, não me lembro o nome da cidade. Outro foi para o Vale do Paraíba e outro foi para Goiás. Nessa viagem conseguimos reunir descendentes dos Arantes dessas três cidades, desses três locais.

P/1 - Quantos irmãos e...

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Dados de acervo

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Museu Aberto

Depoimento de Ismênia Araújo Coaracy

Entrevistado por Márcia Ruiz e Neuza Guerreiro de Carvalho

Local da Gravação 15/9/2001

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº MA_EA_HV053

Transcrito por Marily Flora Cruz de Andrade

Revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 - Bom dia, Ismênia. Eu gostaria de agradecer sua presença e iniciar dizendo seu nome, local e data de nascimento.

R - Meu nome é Ismênia de Araújo Coaracy, eu assino nos meus quadros Ismênia Coaracy. Nasci em Sertãozinho em 19 de dezembro de 1918.

P/1 - Eu gostaria que você me dissesse também o nome de seus pais e avós.

R - Meu pai, José Garcia de Araújo, minha mãe Ismênia Ramos Garcia, meu avô, Domiciano Ramos Arantes e minha avó, Delfina Ramos Arantes. Os avós do lado do meu pai eu, sinceramente, não me lembro do nome porque tive muito pouca convivência com eles.

P/1 - A senhora sabe a origem do nome dessas pessoas da família?

R - Coaracy é o meu nome de casada e eu sou nora do Vivaldo Coaracy, que foi escritor e jornalista durante muito tempo. Garcia de Araújo, do meu pai, não sei. Sei que os meus antepassados, do lado de minha mãe, eram portugueses. Tanto assim que, como lhe falei antes, nós fomos há dois anos a Portugal para rever a santa terrinha.

P/1 - E o que vocês descobriram nessa ida a Portugal, com relação a esses antepassados?

R - Eu descobri que antepassado é uma coisa assim: você fala antepassado mas, no fim, você não tem nada a ver. Fomos muito bem tratados, mas não havia... Você sabe que são antepassados, mas não tem um sentido de uma ligação mais afetiva. É mais para você ver de onde veio, conhecer suas origens, mais nada. Não tem grande importância.

P/1 - A senhora nos havia dito que vieram três pessoas para o Brasil nessa época, mais ou menos no século XVII, e que cada um encontrou um ramo e um lugar do Brasil. Conte um pouco a respeito disso.

R - Segundo meus pais, minha mãe principalmente, os três...

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