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Personagem: Mariana Pabst Martins
Por: Instituto Choque Cultural, 24 de março de 2017

Minha vida: um palco iluminado

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Minha vida: um palco iluminado

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Meu nome é Mariana Pabst Martins. Eu nasci em São Paulo, na Pro Matre, em 24 de novembro de 1958. Meu pai é Aldemir Martins e minha mãe é Cora Pabst. Quando eu nasci, meus pais eram fabulosos: minha mãe tinha abandonado um casamento estável e de classe média alta, rica, pra viver com meu pai, que era um artista nordestino, pobre, que também era casado e tinha um filho. Eles largaram seus respectivos cônjuges e foram morar juntos num apartamentinho na Epitácio Pessoa. Ele já tinha ganhado o prêmio máximo de desenho da Bienal de Veneza dois anos antes de eu nascer, em 1956.

Eu costumo dizer que eu fui uma pessoa muito privilegiada, não por ter dinheiro, ser rica, mas por conviver com todo tipo de gente. Na minha casa, todos eram artistas e traziam uma parte da sua cultura, certa educação, mesmo sem ter educação formal. Eles tinham essa cultura da tradição, da música, da arte, da pintura, da literatura, da caligrafia. Eu vivia no meio dos adultos. Sabia o que todo mundo fazia pra viver, que o Sílvio Caldas cantava, que o outro pintava, o outro bordava, o outro atuava, o outro fazia filme. Inclusive eu via o filme, eu ouvia a música, a gente ouvia muita música em casa, então dava pra saber bem. Eu gostava muito do Chão de Estrelas: “minha vida era um palco iluminado”. Dessas músicas que você tem na base da sua cabeça. E o Sílvio Caldas era um sujeito superelegante, sempre com aquele terno risca de giz, ele chegava e falava: “Dá um abraço no vovô. Vem cá, vem dar um abraço no vovô”.

Na hora que eu entrei na escola, fui pra Escola Externato Teixeira Branco. Como eu faço aniversário no fim do ano, tive que fazer duas vezes o jardim da infância. Foi aí que eu comecei a ter amigas, as quais mantenho até hoje! Em 67, lembro que tive aula com a dona Iara. Ela era toda bacana, toda conversadeira. Aí eu sentava na primeira carteira e ficava conversando com a dona Iara metade da aula... Dona Iara vinha à...

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Batizado

Dados da imagem Meu batizado na Ilha de Paquetá. Estou no colo do meu padrinho, o marchand italiano Alfredo Bonino e minha madrinha Giovanna Bonino, com minha mãe Cora Pabst ao lado.

Período:
Ano 1959

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Mariana Pabst Martins

História:
Minha vida: um palco iluminado

Tipo:
Fotografia

Meu batizado na Ilha de Paquetá. Estou no colo do meu padrinho, o marchand italiano Alfredo Bonino e minha madrinha Giovanna Bonino, com minha mãe Cora Pabst ao lado.

Viajando para a Itália

Dados da imagem No colo dos meus pais, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, antes de embarcar num Super Constellation em direção a Roma, onde iríamos morar nos próximos dois anos.

Período:
Ano 1960

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Mariana Pabst Martins

História:
Minha vida: um palco iluminado

Tipo:
Fotografia

No colo dos meus pais, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, antes de embarcar num Super Constellation em direção a Roma, onde iríamos morar nos próximos dois anos.

Piazza di Spagna

Dados da imagem Sentada com minha mãe e a Gabriella na Piazza di Spagna em Roma, que foi o primeiro lugar que eu reconheci.

Período:
Ano 1961

Local:
Itália / Roma

Imagem de:
Mariana Pabst Martins

História:
Minha vida: um palco iluminado

Tipo:
Fotografia

Sentada com minha mãe e a Gabriella na Piazza di Spagna em Roma, que foi o primeiro lugar que eu reconheci.

Meu pai e eu

Dados da imagem Meu pai me mostrando a pasta de retratos meus que ele desenhou na nossa casa Alameda Joaquim Eugenio de Lima.

Período:
Ano 1964

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Mariana Pabst Martins

História:
Minha vida: um palco iluminado

Tipo:
Fotografia

Meu pai me mostrando a pasta de retratos meus que ele desenhou na nossa casa Alameda Joaquim Eugenio de Lima.

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