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Por: Museu da Pessoa, 10 de maio de 2012

"Não quis ser, apenas fui"

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"Não quis ser, apenas fui"

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P/1 – Vamos lá? Luiz, você pode falar o seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Luiz Antônio de Brito, eu nasci na Barra Funda, no número 417 da Lopes Chaves, em 22 de dezembro de 1947.

P/1 – Seus pais são da Barra Funda?

R – Meus pais vieram de Franca. Minha mãe era italiana e meu pai mineiro.

P/1 – Você sabe como eles se conheceram?

R – Eles se conheceram em uma fazenda em Franca. Na cidade de Franca.

P/1 – Porque sua mãe morava lá, seu pai. Como é que era?

R – Moravam os dois lá. Moravam em uma fazenda, lá, não que moravam, meu pai era feitor, pegava pequenas glebas para plantar e minha mãe era filha de imigrantes que vieram para fazer a vida no Brasil.

P/1 – Aí eles se conheceram lá?

R – Sim.

P/1 – E ficaram morando em Franca?

R – Ficaram morando em Franca. Meus dois irmãos mais velhos nasceram em Franca.

P/1 – Como é que é o nome dos seus irmãos?

R – Nair Rodrigues, hoje, porque ela mudou de sobrenome e José de Brito.

P/1 – E porque é que eles decidiram sair de Franca para vir para São Paulo?

R – Foi a época da guerra, meu pai ficou com medo, e foi para o “interiorzão”. Ele perdeu o emprego e aí depois quando voltou, ele não tinha mais emprego, veio para São Paulo. Aí foi trabalhar de motorista.

P/1 – Seus avós são de lá, também de Franca?

R – Não, meus avós maternos eram italianos da Calábria e o meu pai, o meus avós paternos eram de Resende, divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais. Não sei como é que eles chegaram em Franca e eles se conheceram. Era quase improvável a união entre os dois, porque minha mãe era branca que nem leite, meu pai negrão que nem carvão. Então naquele tempo, era quase improvável isso, não sei como é que foi que deu certo deles se casarem. Mas meu pai era muito, meu pai usa terno de linho branco, passado todos os dias. O negrão...

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