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Por: Museu da Pessoa, 17 de abril de 2004

“Eu não mereço mas agradeço”

Esta história contém:

“Eu não mereço mas agradeço”
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Retrato de José Francisco da Silva

Dados da imagem Retrato de José Francisco da Silva. Belo Horizonte, MG - 2004<br />personagem: José Francisco da Silva<br />

Período:
Ano 2004

Local:
Brasil / Minas Gerais / Belo Horizonte

Imagem de:
José Francisco da Silva

História:
“Eu não mereço mas agradeço”

Crédito:
Silvana Franco

Tipo:
Fotografia

Retrato de José Francisco da Silva. Belo Horizonte, MG - 2004
personagem: José Francisco da Silva

Dados de acervo

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Projeto: Museu Clube da Esquina

Depoimento: José Francisco da Silva (Chico)

Entrevistado por: Claudia Leonor e Tatiana

Local: Belo Horizonte, 17 de abril de 2004

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Entrevista: 004

Transcrito por: Maria da Conceição Amaral da Silva

P/1 – Bom, vou pedir para você falar de novo o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – José Francisco da Silva. Os amigos me chamam de Chico. Sou nascido em Belo Horizonte no bairro de Santa Tereza. Nasci e me criei, em 1949. É isso, Minas Gerais.

P/1 – Chico, me fala assim, você prefere ser chamado assim de Chico? Como é que...

R – À vontade.

P/1 – Tá. Sucintamente, como é que se dá a sua carreira profissional.

R – É engraçado essa pergunta, porque: qual o seu primeiro trabalho, né? Eu fui direto no vendedor de laranja. Quando eu tinha 7, 8 anos de idade eu... Naquela época, a gente pedia ao pai para poder ir ao cinema, por exemplo. Eu achava muito pedir o pai para ir ao cinema e ainda pedir o dinheiro. Então, eu tinha um sujeito no mercado, domingo, na feira de domingo, né, do bairro, eu tratei com ele. Arrumou um balaio e uma faquinha e então colhia aquelas laranjas, ia para o campo de futebol do Ferroviário – que era embaixo assim – que ficava lotado de domingo e vendia laranja. Aí ganhava o meu troco. Só pedia para ir ao cinema, já tinha um dinheirinho para poder pagar meu ingresso. E aquilo, eu fui acostumando com o trabalho, então eu trabalhei, depois eu passei a inventar cuidar das casas final de semana. Sexta a tarde, sábado. Eu então cuidava do chão. Limpava o chão, esfregava com palha-de-aço, e aquilo ficou um sucesso no bairro. Então eu era muito requisitado. Então ganhava um dinheiro legal com isso (riso) porque eu ia, eu ia e depois comecei até a ficar exigente, né? Como tinha muita oferta, me chamavam muito, então eu falava: “Olha, eu vou mas eu quero sossego, quero já ver os móveis, as cadeiras já viradas. O chão...

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