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Por: Museu da Pessoa, 21 de junho de 2012

"A gente tem que criar uma história nossa"

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"A gente tem que criar uma história nossa"

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P/1 – Vera, você pode começar falando seu nome, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Vera Lúcia Miranda Caetano, eu nasci no ano de 1957, no Rio de Janeiro.

P/1 – Em que mês?

R – 4 de junho.

P/1 – Seus pais são do Rio de Janeiro?

R – Não, meus pais são portugueses, vieram emigrados de lá.

P/1 - Seu pai e sua mãe vieram juntos ou eles se conheceram aqui?

R – Não. Meu pai casou com a minha mãe em Portugal. Meu pai casou com a minha mãe em Portugal aí eles tiveram a minha irmã, passou um ano mais ou menos ele veio pro Brasil, pro Rio de Janeiro e minha mãe ficou. Quatro anos depois mais ou menos ela veio encontrar com ele, aí um ano, pouco depois, nasce eu.

P/1 – Você sabe como eles se conheceram?

R – Ah, bom, eles são da mesma - em Portugal se chama aldeia, né - da mesma cidade, né?

P/1 – E por que ele decidiu, eles decidiram que ele viria pra cá?

R – Bom, meu pai tem uma história, ele já é filho de imigrante, né?O pai dele, meu avô, no caso, era imigrante, ele ficou treze anos na França, eu acho, mais ou menos. Depois mais uns dez ou um pouco mais no Rio de Janeiro. Meu avô era jardineiro...

P/1 – Ah, o avô dele já tinha vindo pra cá?

R –O pai dele.

P/1 – O pai dele. Seu avô.

R – É. Então ele já tinha esse mito do pai, que era imigrante. Ele era filho único. E meu avô era jardineiro do Palácio da Guanabara.

P/1 – É mesmo? E ele você chegou a conhecer?

R – Não. Eu conheci minha avó, a mulher dele, muitos anos depois, quando eu já tinha vinte e poucos anos... Não, vinte e dois, vinte e três anos, quando eu já fui pra Europa, né?

P/1 – Mas aí seu pai veio porque seu avô já estava aqui?

R – Não. Ele imitou um pouco o percurso do pai, mas o pai voltou na meia idade, mais ou menos, e ficou em Portugal, né? Depois morreu uns anos depois. E nesse ínterim...

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