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Por: Museu da Pessoa, 2 de fevereiro de 2001

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo

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P1 - Senhor Memeco, boa tarde! Nós gostaríamos de começar a entrevista com o Sr. dando o nome completo, local e data de nascimento.

R - Meu nome é Américo Horácio Mendonça Vieira, eu nasci em Niterói e estou lá até hoje, meu nascimento foi dia seis de março de 1930.

P1 - E seus pais, quais os nomes deles?

R - Meu pai chamava-se Anilar Vieira e minha mãe era Aracir Mendonça Vieira. Eles sempre gostaram de clubes, meus pais são fundadores do Clube Central, em Niterói, na Praia de Icaraí, clube muito bom, mas hoje são falecidos.

P1 - O Senhor conhece a origem de sua família?

R - Todos, praticamente, desde o tempo de meu avô, que também nasceu em Niterói, meu avô era Capitão do Exército e chegou depois a Secretário do Governador Nilo Peçanha, ele funcionou assim. Minha avó era do lar, era uma mineira de Barbacena, do lar. Meu pai nasceu também nasceu em Niterói, no bairro do Fonseca, e minha mãe nasceu em Belo Horizonte, mineira. Essa é a origem dos meus avós e meus pais.

P1 - E o Senhor sabe como foi o encontro de sua mãe e do seu pai?

R -. É uma coisa linda, se bobear eu posso chorar porque foi até radiofonizado na Rádio Globo, foi uma coisa linda! Meu pai era de família mais pobre e minha mãe era metida, se vestia em Paris e tal, de uma família um pouco melhor financeiramente. Meu pai era muito humilde, mas meu pai era pianista. Aí, na inauguração do Clube Central, em 1920, meu pai foi convidado para tocar no baile, e antigamente não existia orquestra, não existia nada. Tipo, o Nono, que é irmão do Cauby Peixoto, pianista que tocava aquela polca, as mulheres dançando e tal, e meu pai foi. E aí, a minha mãe era a organizadora do baile, aquelas normalistas na época em que ela se formou. Então, quando viu meu pai tocando piano e tal, meu pai sempre foi muito quietinho, muito humilde, mas ela… Foi amor à primeira vista, ela gostou do meu pai e tal, e meu pai ali, quietinho, eles se conheceram...

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