P - Então por favor qual é o seu nome completo?
R - É Leonardo de Moraes Pereira.
P - Onde cê nasceu Leonardo?
R - Nasci em Fortaleza, no estado de Ceará.
P - Que dia?
R - 11 do dois de 74.
P - Tu é esportista?
R - Sou esportista.
P - Tem esporte na tua veia? (?)
R - Fiz, basquete.
P - Basquete?
R - Cem por cento basquete.
P - Sempre foi do basquete?
R - Não, já andei de skate anteriormente, minha primeira paixão foi o skate, né, andei dois anos e por condições, né, não ter condições de se manter no skate dei uma parada e conheci o basquete através de uns amigos, fui jogar basquetebol.
P - Quantos anos cê tinha?
R - 16 pra 17 anos eu comecei a jogar basquete.
P - E não parou mais?
R - É não parei até hoje, tou com... com o basquetebol.
P - Entendi. Me diz então, que que o basquete... que lugar ele tem na tua vida assim, quanto... quanto tempo se dedica a isso, como que é a tua relação com o basquete?
R - Tá... assim, quando eu comecei a jogar basquete... mais ou menos em 90 e... 92, né, com um grupo de amigos que jogava na praça do meu bairro, né, me chamaram pra jogar basquete, né, comecei a praticar com eles... na primeira semana achava que não era pra mim, tava afim de desistir, mas eles me incentivaram, né, e um ano já treinando com eles já um ano já tava jogando na equipe adulta com eles, né, e a partir daí treinando, treinando mas assim, comecei a sentir uma dificuldade... quando eu comecei a me apaixonar pelo basquete mesmo, né, um ano já jogando... fui tentar jogar nos clubes de Fortaleza mas, na época era muita dificuldade, né, tinha a ver com um esporte de elite, né, e agente era muito... era excluído, né, tipo se algum jovem da periferia fosse jogar nos clubes lá de Fortaleza... agente... é não tinha muita oportunidades e agente assim... era pessoas assim... que não sabiam jogar basquete, não dava pra aprender a jogar basquete com eles......
Continuar leituraP - Então por favor qual é o seu nome completo?
R - É Leonardo de Moraes Pereira.
P - Onde cê nasceu Leonardo?
R - Nasci em Fortaleza, no estado de Ceará.
P - Que dia?
R - 11 do dois de 74.
P - Tu é esportista?
R - Sou esportista.
P - Tem esporte na tua veia? (?)
R - Fiz, basquete.
P - Basquete?
R - Cem por cento basquete.
P - Sempre foi do basquete?
R - Não, já andei de skate anteriormente, minha primeira paixão foi o skate, né, andei dois anos e por condições, né, não ter condições de se manter no skate dei uma parada e conheci o basquete através de uns amigos, fui jogar basquetebol.
P - Quantos anos cê tinha?
R - 16 pra 17 anos eu comecei a jogar basquete.
P - E não parou mais?
R - É não parei até hoje, tou com... com o basquetebol.
P - Entendi. Me diz então, que que o basquete... que lugar ele tem na tua vida assim, quanto... quanto tempo se dedica a isso, como que é a tua relação com o basquete?
R - Tá... assim, quando eu comecei a jogar basquete... mais ou menos em 90 e... 92, né, com um grupo de amigos que jogava na praça do meu bairro, né, me chamaram pra jogar basquete, né, comecei a praticar com eles... na primeira semana achava que não era pra mim, tava afim de desistir, mas eles me incentivaram, né, e um ano já treinando com eles já um ano já tava jogando na equipe adulta com eles, né, e a partir daí treinando, treinando mas assim, comecei a sentir uma dificuldade... quando eu comecei a me apaixonar pelo basquete mesmo, né, um ano já jogando... fui tentar jogar nos clubes de Fortaleza mas, na época era muita dificuldade, né, tinha a ver com um esporte de elite, né, e agente era muito... era excluído, né, tipo se algum jovem da periferia fosse jogar nos clubes lá de Fortaleza... agente... é não tinha muita oportunidades e agente assim... era pessoas assim... que não sabiam jogar basquete, não dava pra aprender a jogar basquete com eles... cabavam... um pouco excluindo agente mas, é... tive essa dificuldade de já chegar e... tive uma chance através de um amigo pra treinar no clube, treinei mais um ano mas, é não tive também oportunidade pra tar jogando com as equipes principais fui... voltei pra jogar lá na periferia, né. E através da periferia na... na nossa comunidade, né, comecei a treinar com eles lá no Centro Social Urbano que é um... que é pela Prefeitura, né, treinei com eles mais dois anos e através desse... desse treinamento eu fui campeão cearense, né, no ano de 2000... 2003 mas isso já... já bem... te contei até um pouco dessa história mais avançada assim, né, em 2003 mas em 92 ainda, voltando um pouco, né, é... praticamente só jogando nas praças, nas praças mesmo, né, até conhecer o Centro Social Urbano lá do bairro pra começar a treinar aí, a partir daí que eu comecei a treinar com eles e fui jogar na equipe, né, e fui... fomos campeão cearense em 2003, né. E assim, aí a partir também do basquete é... no CSU comecei a... a ver que, que o basquete tava dando outras oportunidades pra mim como, tipo querer ter vontade de querer ser professor, ensinar a... os jovens, né, a praticar mas não tinha o conhecimento de movimento social, como funcionava, né, educação pelo esporte, não conhecia isso... não sabia como funcionava era só treino como competição, né, esporte competitivo...
P - Hum hum.
R –... Não conhecia... é, aí em 2007 eu conheci uma ONG chamada Movimento Hip Hop, organizado, né, que é uma ONG de Fortaleza também. Eles me convidaram pra... pra ensinar um pouco do basquete, né, pra... pros jovens dessa ONG, né. Aí eu me interessei pela idéia, né, aí comecei é... ter oficinas dentro dessa ONG tendo oportunidade pra... é... desenvolver projetos, né, saber trabalhar com jovens que eu não sabia, né, comecei a ter uma experiência e vi que tinha... tava tendo essa oportunidade de ensinar os jovens a jogar basquete, né, é... criei um... aprendi a fazer os projetos e fiz um projeto de basquete... de basquete de rua, né. Eu aprendi a jogar basquete convencional e fui jogar basquete de rua que tem uma... uma certa diferença. No basquete de rua você tem a liberdade pra fazer suas jogadas, habilidades, né, de... concertantes (?) né, você é limitado por causa das regras pré definidas você não pode ter essa liberdade. É... e fiz o projeto, né, é um projeto já social que é chamado Basquete Comunitário de Rua, né, fiz esse projeto e... sem apoio, sem apoio assim de é... de nenhum governante apenas da ONG, né, pelo projeto e fui por... por incentivo da ONG e por vontade mesmo minha. Se eu chegar numas escolas e tentar fazer parceira com t escola pra montar uma escolinha, né, montei a primeira escolinha em 2007, né, em três de agosto de 2007 montei a primeira escolinha num bairro chamado é... Bom Jardim... montei a primeira escolinha... é aí conseguimos alguns materiais com escola, né, e... com Associações do Bairro lá que deu um apoio pra gente. A partir dali foi... é... dando certo, dando fruto, né, do trabalho, muitos jovens participando, meninos e meninas a partir de oito anos até 29 anos e dando certo aí montei outra escolinha no bairro do Comissário (?) que é um bairro vizinho também e hoje... nós tamos com... com cinco escolinhas de basquete e uma é... especializada só pra meninas, né, uma escolinha só pra mulheres mesmo mas também te os dias... treino delas que elas treinam com os meninos também, que é nossa metodologia do trabalho também assim, agente não separa tanto as meninas dos meninos no treino, porque tem aquele preconceito que as meninas não podem jogar com os meninos e tal, né, então agente fez uma forma, né, pros meninos tarem jogando junto, né, pra terem essa oportunidade... jogar com as meninas. Aí durante semana, terça e quinta é o treino só das meninas, segunda, quarta e sexta dos meninos... junto com as meninas, né, aí agente divide um pouco o horário só com os meninos segunda, quarta e sexta, né, e um horário junto com meninos e meninas todo mundo junto... então...
P - Pode falar... pode falar.
R - Então assim, agente... é nós estamos com essas cinco escolinhas , né, e o... o basquete é que agente ta também trabalhando nos... com projeto social, agente é... não trabalha só o basquete em si... só cinco minutos de jogo, né, agente faz... como o projeto é chamado Basquete Comunitário de Rua, agente desenvolveu uma fórmula... uma metodologia pra... pros jovens, né, é... dentro da atividade do basquete, né, saber como é... trabalhar junto com a comunidade, né, fazer é... tá trazendo mais jovens também pra dentro do basquete é... fazer parcerias com a comunidade e hoje os jovens da... da nossa escolinha eles mesmos já ________ tem um projeto junto com agente... agente coloca uma pessoa que já é experiente... é por ser um professor de educação física, né, e um jovem pra ser o instrutor, né, do basquete sendo acompanhado pelo professor de educação física, né, eles fazem todo o trabalho, né, aí... a partir daí eles... é agente faz assim... o trabalho de como... como os se poderia dizer... de... de _________ de substituição, né, se um professor que tem experiência não ta podendo dá o treino aí os jovens entram, né, aí já começam a... a ser o próprio professor das escolinhas e... cada cinco... cada escolinha dessas que eu falei, né, das cinco já tem um jovem já dando a... os treinos. Quer dizer sou também treinador dessas escolinhas do... eu coordeno, né, o projeto em geral mas também sou professor também de um núcleo lá do... do bairro Bom Jardim como eu falei anteriormente. Eu...
P - Você... Pode falar...
R - Eu... e como eu vim aqui pra São Paulo, né, vou poder ficar... já ficou um dos meninos que já... que já ta passando pela nossa formação que já está tomando de conta da escolinha já ta dando treino e tudo, acompanhado pelo professor em educação física, né.
P - Bacana. Você é o coordenador geral?
R - Sou coordenador geral.
P - Me explica um dia teu de trabalho?
R - Oi?
P - Um dia regular seu de trabalho com o é? Me conta isso?
R - É... assim, na... na questão de coordenação, né, é quando não to dando as aulas... é fico desenvolvendo os planejamentos, né, que também é... não vamos... não nos dias de treino que é de segunda, segunda, quartas e sextas feiras, né, na parte da tarde que os treinos começam, é, de 18 às 21 horas, né, 21 horas de segunda, quarta e sexta é os dias que... que eu fico dando as aulas e a... na parte da tarde é que eu tenho tempo pra poder se dedicar ao projeto porque eu tenho outra... tenho outra profissão, né, tenho o meu trabalho e esse projeto estou como voluntário, né. Aí tenho a parte da tarde que eu faço a parte mais burocrática, né, é planejamento das atividades e também junto com um dos meninos do projeto, sempre vou fazer planejamento eu e o outro coordenador, nós chamamos os meninos pra tar participando pra desenvolver atividade mensal, né, semanal das atividades.
P - Hum hum. Cara, eu acho muito interessante esse... sabe cada um aqui de vocês tem uma iniciativa pessoal, cada um tem uma batalha própria e foi lá e fez acontecer o negócio, sabe, e fez virar um proposta pessoal por esforço, por trabalho. Eu digo isso pra dizer que... porra Meu Eu acho muito admirável, muito legal e eu queria que tu me falasse um pouco desse... sabe, dessa tua energia pessoal, dessa tua... garra de ir, correr atrás e fazer acontecer o negócio, sabe?
R - hum hum.
P - Como é que foi esse?
R - Então, assim... como é... no início... jogando... quando eu comecei a jogar basquete, né, é não tinha conhecimento de projeto social... não tipo assim, não pensava em ensinar as pessoas só... simplesmente jogava basquete... aprendi jogar basquete, né. E quando tive oportunidade, né, de... de ensinar basquete, né, e pra ter vontade mesmo, de fazer correria mesmo, fazer todo o trabalho, né, com toda dificuldade que nós pra... pra desenvolver o trabalho com basquete de rua, né, foi quando aconteceu que eu fui dar uma... uma aula, né, já tava até acho que dando umas dificuldades, né, tava até um pouco querendo desistir do trabalho... foi quando entrou uma menina que... na nossa escolinha que era deficiente auditiva, nós também tamos trabalhando com essa... com as pessoas também que tem deficiente, né, são deficiente também. É... ela quando ela entrou na... no projeto pra mim assim... eu quando eu comecei a me comunicar com ela só no gesto mesmo do basquete mesmo sem saber falar a língua, né, libras, né... assim, tanta dificuldade achando que não daria certo mas quando eu... é percebi que ela entendia só no gesto de bola mesmo... eu no improviso com ela, né, e ela... a menina é... conseguiu fazer as jogadas assim... e eu vi que tavam... no primeiro dia de aula deu certo, aí eu vi... “não, que é isso aqui que eu quero... isso que eu quero fazer basquete mesmo”,né, cê fala “a, nos outros jogos das outras crianças cê já tavam participando, né?”_____________________________ todo aqui, então não posso abandonar, então assim... é isso que eu vou fazer, vou me dedicar ao máximo, independente de... de ter apoio ou não vou tar fazendo, se eu conseguir aqui vou tar fazendo... é assim... eu não to ganhando nada é... financeiramente mas assim... né, mas como pessoal mesmo to ganhando assim... é uma coisa que eu amo jogar basquete, né, e... esse pra mim é uma coisa assim muito importante, muito pessoal mesmo de você tar ensinando jovens... cê ver que é um... que você ta ganhando assim o respeito, né, você ter.... tar tendo amor dos jovens, né, e carinho, respeito dos jovens e você tar conseguindo passar isso pra eles... pra mim é o que importa e pra mim não tem outra coisa mais pra... que possa impedir... por isso eu to já esse tempo todo já desde 92 com basquete e... to vendo que a minha vida vai ser essa. Até hoje como eu to... até hoje jogando basquete pra mim acho que não... não tem outra coisa... trabalhar com jovens, né, também não só com basquete também que eu faço outras atividades com jovem também, eu trabalho hoje, profissional mesmo, é... sou educador social, trabalhos com jovens também é... com... situações... situação de risco, né, jovens que... que usam crack, né, como numa casa de recuperação. Trabalho também com esses jovens e to... com é... recentemente nesse trabalho e to tentando também é... penetrar o basquete de rua pra eles também, né. Já tem é... dessa... ______________ até pode conseguir alguns materiais, né, pra fazer as escolinhas e tudo mas assim... como eu tava falando, meu trabalho mesmo é voluntário... pra eu ensino... até ensinando os meninos vai ver que eles tão gostando e todos segunda, quarta e sexta, todos os treinos, né, e também terça e quinta que são das meninas sempre pede... tamos lá há dois anos... estamos indo pro terceiro ano... só em ver que os meninos estão lá todos esses dias pra mim não tem coisa melhor.
P - Eu sei que né, dada a proporção cê ta... é uma tentativa de salvar o mundo?
R - Salvar as pessoas...
P - Sim.
R - Isso. É uma forma de... assim de... porque assim... é uma coisa que... que eu venho... é natural da gente, agente não fica planejando assim... pensando “ah, vou ...é, eu quero ser... quero também isso tal”... que todo mundo que você planeja vai acontecer alguma coisa ... vai acontecer naturalmente na.... é uma coisa assim de sentimento assim... você vai vendo um trabalho vendo as coisas acontecendo e você... naturalmente você está vendo que você ta mudando as coisas, você ta mudando as pessoas então, conseqüentemente, mudando o mundo, né, o lugar onde você vive. Esse trabalho agente percebe isso é... é... até também que falo um pouco também da... da... porque nós temos também um núcleo... os núcleos comunitários do movimento que eu até... que apóia agente... que eu acabei fazendo parte do movimento, faço parte hoje desse movimento Hip Hop que é o MH20, né. Criamos um núcleo comunitário da... dessa ONG, né, que agente trabalha em vários bairros de Fortaleza que dentro dele tem essa escolinha de basquete, né, basquete, futebol de rua, que é o travinha três contra três (??)... e o dança de rua e grafitagem. DJ também tem todo esse trabalho, né, que eu sou coordenador também... e os meninos também... que do... começaram no basquete hoje são coordenadores da... da... do núcleo também, né. Agente investe muito com jovens lá, hoje tem o coordenador financeiro que é uma menina que tem 18 anos, né, entrou... ta desde o início com agente, tem a... é... coordenadora de comunicação, coordenador de esportes também do... do núcleo, tem todo... esse trabalho que já é um trabalho também junto... bem trabalha... é.... bem conhecido dentro da comunidade já. Aí juntando ah o projeto do basquete nós temos junto com o núcleo comunitário, né, que eu... do movimento Hip Hop, né, isso ta somando forças, né, e agente faz a correria junto com os meninos de ta de apoio, né, assim o que nós conseguimos até hoje também é... graças a... a própria comunidade também, né, que ela sempre ta ajudando agente... os pais tão... tão participando com agente, acompanhando os... né, o nosso trabalho, né, agente apresentamos pra eles o projeto quando os jovens vão... é... se inscrever. Se hoje estamos é... por escolinhas estamos é... com 80 jovens, né, entre meninos e meninas, criança, né, a partir de oito anos de idade tão participando dessas escolinhas. A outra turma... ta uns 300 e 400 jovens participando.
P - Que bacana meu, cara. Eu acho que...
TROCA DE FITA
P - Então já encaminhado pro final. É... achei muito interessante tudo que você colocou, muito legal esse trabalho com... com basquete e realmente o esporte é uma ferramenta de transformação que tem que ser utilizada, né, precisa ser mais utilizada... e eu queria que você pensasse um pouco e tentasse encontrar ahn... alguma pessoa que você tocou bastante... pelo esporte, pelo basquete, sabe, alguém que... por essa iniciativa do basquete de rua comunitário... é de fato alterou a vida dessa pessoa. Queria que cê me contasse uma história de alguém... pra gente terminar.
R - Ta ok então. O fato do... do jovem, né, que é o... que está na nossa escolinha também há dois anos, né, desde o início do projeto que é o Alanjeferson (?), que é o que ta...inici... é... dando as aulas hoje lá em Fortaleza, né, dos nossos núcleos que é no bairro Bom Jardim. Que assim... ele... ele que assim ele não gostava... não gostava de basquete de maneira nenhuma, tipo assim, odiava só pensava em jogar futebol e não conhecia o basquete, né, e quando nós apresentamos o projeto ele... ele foi meio que... pra ver como é que era tal mas, sem ta muito afim de treinar... e assim ele... ele começou a treinar tal, ele... é... assim percebeu também depois de alguns meses... ele percebeu que assim... que também era o que... que ele tava querendo com... com basquete, né, e hoje assim... ele ta é... mudança assim que acho que fez pra vida dele, né, que ele... como hoje ta sendo coordenador ele... ele que é o coordenador de esportes lá do núcleo, né, do movimento Hip Hop, né, o coordenador de esportes, é... ele... hoje ta assim é... como que eu vou dizer... é... queria dar um... só pra eu me lembrar um pouco aqui dum detalhe ______________ pra vida dele assim... ta muito é... profissionalmente pra ele ta sendo muito importante... até se incentivando a ele a... que ele quer se formar em educação física através do basquete, através do projeto que ele conheceu, né, é... tem uma coisa assim, eu acho que mudou muito na vida dele assim também é que assim, quando ele entrou no projeto ele é... era uma pessoa que era envolvida com questão de... de bebida alcoólica... essas coisas tipo todo final de semana... através do basquete ele se afastou totalmente desse... desse problema, né, esse é que ele tinha, né, e... então assim, criou um projeto dele também que é apoiado pelo... é organização... fez um projeto... é chamado Movimento Basquete Cultura de Rua, né, e fez esse projeto, né, que é também pra crianças e jovens, né, até 17 anos... ele fez esse projeto e tá incluído junto com o nosso... tipo, ta fortalecendo o nosso, né. Pra ele assim, isso ta sendo muito bom, assim, eu acho que... que pra ele como história de vida assim ta muito... é muito importante... é um cara assim que ta... ta incentivando outros jovens... ta querendo criar um núcleo também na comunidade também, né, se... incentivando outros jovens a... a querer também a... ser... ser instrutor de basquete, a se formar em... é... estudar bastante, ser professor de educação física, né, ele puxa muito pra essa questão, né, pra formação do... do... esporte pra ele ser professor de educação física, né, então é muito... sentir... então ele ta como exemplo lá, né, hoje ele ta no nosso núcleo e o... assim, eu acho que ficou... foi um trabalho muito importante que... que foi feito, né, que... ele também agarrou muito essa questão e hoje ta incentivando outros jovens e fazendo todo o trabalho na comunidade, dentro da escola dele... é... bastante conhecido assim, e até eu conversei com ele também é... esses dias antes de viajar pra cá, que ele me pedia muito pra eu trazer experiência pra ele, né, sobre esse evento pra ele ta... materiais que eu pudesse ta passando pra ele, pra ele poder aprender mais ainda e... eu acho que mudou completamente a vida dele... _________
P - Que legal.
R - Bem responsável... _________
P - Legal. Um prazer conversar contigo, brigado tua entrevista.
R - Ta legal.
P - Legal?
R - Beleza então.
FIM.
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