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Por: Museu da Pessoa,

Então deixou a gente ser quem a gente é

Esta história contém:

P/1 – Então, Gabriela, para as formalidades, primeiro, por favor, me diz teu nome, local e data de nascimento.

R – Gabriela, eu nasci no Rio de Janeiro e...

P/1 – Data?

R – 08 de março de 1980.

P/1 – O teu nome completo, por favor.

R – Gabriela de Miranda Pinheiro.

P/1 – No Rio de Janeiro, em que bairro?

R – Botafogo. Sou carioca da gema.

P/1 – Tu cresceu em Botafogo?

R – Eu cresci em Botafogo e aos 11 anos o meu pai, minha família se mudou pra Rezende, no Estado do Rio de Janeiro. Dali a um ano a gente foi pra Niterói.

P/1 – Eu quero ficar em Botafogo, então. Me explica como era tua casa, como foi esse lugar que você cresceu?

R – Cresci em apartamento. Tinha sempre uma pessoa que cuidava... Meus pais trabalhavam fora e a gente ficava ou com a minha avó ou com essa pessoa que trabalhava lá em casa. Pra todo lugar que a gente fosse, a gente ia com ela: pra escola, para as atividades extracurriculares. Não tinha muito aquela coisa de brincar na rua. Talvez por já ser nos anos 1980 e já ter um pouco de violência aí nos bairros do Rio de Janeiro.

P/1 – Você fala “a gente”. São irmãos?

R – Eu e o meu irmão. Meu irmão, ele é um ano e meio mais velho que eu. As vezes, sempre tinha todas as crianças do prédio, a gente brincava junto. Tinha um terraço que a gente brincava no terraço ou então ia brincar no prédio de outras pessoas do colégio, essa coisa.

P/1 – Me fala um pouco dos seus pais nessa infância ainda.

R – Ah, meu pai sempre motivou a gente a fazer muita coisa, muita arte. A gente - eu falo: eu e meu irmão – de que talvez o meu pai ser mais brincalhão com os filhos e a mãe ser mais rigorosa: “Vamos fazer o dever de casa, vamos comer e dormir”. Aí eu brincava com meu irmão: brincava de bola, brincava de Playmobil, brincava de Comandos em Ação e brincava de He-Man [risos]....

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Dados de acervo

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Projeto Semana do Esporte pela Mudança Social

Cabine PNUD

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Gabriela de Miranda Pinheiro

Entrevistada por Breno Castro Alves

São Paulo,___ de novembro de 2009

Código: PNUD_CB012

Transcrita por Vanuza Ramos

Revisado por Igor Gabriel de Sousa Galindo

P/1 – Então, Gabriela, para as formalidades, primeiro, por favor, me diz teu nome, local e data de nascimento.

R – Gabriela, eu nasci no Rio de Janeiro e...

P/1 – Data?

R – 08 de março de 1980.

P/1 – O teu nome completo, por favor.

R – Gabriela de Miranda Pinheiro.

P/1 – No Rio de Janeiro, em que bairro?

R – Botafogo. Sou carioca da gema.

P/1 – Tu cresceu em Botafogo?

R – Eu cresci em Botafogo e aos 11 anos o meu pai, minha família se mudou pra Rezende, no Estado do Rio de Janeiro. Dali a um ano a gente foi pra Niterói.

P/1 – Eu quero ficar em Botafogo, então. Me explica como era tua casa, como foi esse lugar que você cresceu?

R – Cresci em apartamento. Tinha sempre uma pessoa que cuidava... Meus pais trabalhavam fora e a gente ficava ou com a minha avó ou com essa pessoa que trabalhava lá em casa. Pra todo lugar que a gente fosse, a gente ia com ela: pra escola, para as atividades extracurriculares. Não tinha muito aquela coisa de brincar na rua. Talvez por já ser nos anos 1980 e já ter um pouco de violência aí nos bairros do Rio de Janeiro.

P/1 – Você fala “a gente”. São irmãos?

R – Eu e o meu irmão. Meu irmão, ele é um ano e meio mais velho que eu. As vezes, sempre tinha todas as crianças do prédio, a gente brincava junto. Tinha um terraço que a gente brincava no terraço ou então ia brincar no prédio de outras pessoas do colégio, essa coisa.

P/1 – Me fala um pouco dos seus pais nessa infância ainda.

R – Ah, meu pai sempre motivou a gente a fazer muita coisa, muita arte. A gente - eu falo: eu e meu irmão – de que talvez o meu pai ser mais...

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