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Por: Museu da Pessoa, 2 de outubro de 2019

Luta por moradia e respiro na poesia

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Luta por moradia e respiro na poesia

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P/1- Vai ser bem tranquilo, você pode se expressar da maneira que você quiser, pode olhar pra mim, pode olhar pra câmera, não tem problema. As primeiras informações que a gente quer saber é que você diga o seu nome completo e a data e o local do seu nascimento.

R- Do RG ou não?

P/1- Você gostaria de falar o seu nome do RG?

R- Na verdade eu prefiro o outro, uma coisa pública, que o RG, deixa quieto lá, né?

P/1- Tá. Então, você pode falar o seu nome, o local e a data do seu nascimento, por favor.

R- Helena Silvestre, nasci dia dez de agosto de mil novecentos e oitenta e quatro, na cidade de Mauá, região metropolitana de São Paulo.

P/1- Muito bem. Qual é o nome do seu pai e da sua mãe?

R- Meu pai se chama Ângelo. Inteiro?

P/1- Pode ser.

R- Ângelo de Fátima Damasceno e a minha mãe se chama Alda Rodrigues da Silva Damasceno.

P/1- O que os seus pais faziam?

R- Minha mãe dona de casa, trabalhava muito, sem receber muito por isso, e o meu pai é funileiro, também trabalhava muito sem receber muito por isso, no caso, né, menos que a minha mãe.

P/1- Hoje eles também trabalham com isso?

R- Mesma coisa.

P/1- Quando você era pequena, você gostava de escutar histórias, eles te contavam histórias?

R- Sempre gostei de histórias, mas meus pais não tinham muito como contar histórias, sabe? Nós somos em seis filhos. Então, eu não sei nem como é que eles estavam de pé, né, quem dirá contando histórias, coitados. Mas a gente tinha a minha avó, sobretudo, quem mais contava história, que é minha avó materna, que é uma figura muito importante, assim, na minha criação, na minha vida, ela era a contadora de história.

P/1- Você sabe da origem da sua família?

R- Sei, mais que tudo da família da minha mãe, que é justamente por essa relação com a família materna, que sempre foi forte. É, a minha avó é indígena de Catolé do Rocha, que é uma cidade no sertão da Paraíba. O meu avô materno eu não conheço...

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Entrevista de Helena Silvestre

Entrevistados por Cintia Alves e Vivian Garcia

São Paulo, 2 de outubro de 2019

Projeto Conte a sua História

Entrevista número PCSH_HV833

Transcrito por Selma Paiva

P/1- Vai ser bem tranquilo, você pode se expressar da maneira que você quiser, pode olhar pra mim, pode olhar pra câmera, não tem problema. As primeiras informações que a gente quer saber é que você diga o seu nome completo e a data e o local do seu nascimento.

R- Do RG ou não?

P/1- Você gostaria de falar o seu nome do RG?

R- Na verdade eu prefiro o outro, uma coisa pública, que o RG, deixa quieto lá, né?

P/1- Tá. Então, você pode falar o seu nome, o local e a data do seu nascimento, por favor.

R- Helena Silvestre, nasci dia dez de agosto de mil novecentos e oitenta e quatro, na cidade de Mauá, região metropolitana de São Paulo.

P/1- Muito bem. Qual é o nome do seu pai e da sua mãe?

R- Meu pai se chama ngelo. Inteiro?

P/1- Pode ser.

R- ngelo de Fátima Damasceno e a minha mãe se chama Alda Rodrigues da Silva Damasceno.

P/1- O que os seus pais faziam?

R- Minha mãe dona de casa, trabalhava muito, sem receber muito por isso, e o meu pai é funileiro, também trabalhava muito sem receber muito por isso, no caso, né, menos que a minha mãe.

P/1- Hoje eles também trabalham com isso?

R- Mesma coisa.

P/1- Quando você era pequena, você gostava de escutar histórias, eles te contavam histórias?

R- Sempre gostei de histórias, mas meus pais não tinham muito como contar histórias, sabe? Nós somos em seis filhos. Então, eu não sei nem como é que eles estavam de pé, né, quem dirá contando histórias, coitados. Mas a gente tinha a minha avó, sobretudo, quem mais contava história, que é minha avó materna, que é uma figura muito importante, assim, na minha criação, na minha vida, ela era a contadora de história.

P/1- Você sabe da origem da sua família?

R- Sei, mais que tudo da família da minha mãe, que é justamente por essa relação...

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