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Personagem: Felipe Pitaro Ramos
Por: Museu da Pessoa, 25 de julho de 2009

Gol da educação

Esta história contém:

P/1 – Bom dia, Felipe. Queria agradecer a sua participação. Para iniciar, eu gostaria que você dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – O meu nome é Felipe Pitaro Ramos. Eu nasci no Rio de Janeiro, em dezoito de março de 1978.

P/1 – Em que bairro do Rio você nasceu?

R – Eu nasci em maternidade na Tijuca, mas fui criado até os 21 anos em Quintino, na zona norte da cidade.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai chama-se Fernando dos Santos Ramos e a minha mãe, Silvia Regina Pitaro Ramos.

P/1 – E seus avós paternos?

R – Chamavam-se Fernando da Silva Ramos e Iolanda da Silva Ramos.

P/1 – Parte materna?

R – Nelson Natal Pitaro e Rosinha Carnaval Pitaro.

P/1 – Você sabe a origem deles?

R – Dos meus avós paternos, não muito. A família não tinha uma ascendência clara pra mim. Na parte materna, sim. Os avós da minha mãe vieram da Itália, de ambas as partes. Chegaram aqui muito jovens, por volta de quatorze, quinze anos. Saíram da Itália numa época de guerra e se meteram em um navio sem falar uma palavra de português, com essa idade, tão jovens. E aqui trabalhavam como mercadores de frutas e como transportadores de cargas. Constituíram família, família numerosa e essa descendência é bem clara, eu cheguei a conhecer algumas pessoas. Mas da parte paterna, não.

P/1 – E eles se conheciam quando vieram pro Brasil ou foram se conhecer aqui?

R – As famílias eram conhecidas, se conheciam da Itália. E, na verdade, naquela ocasião, quando os imigrantes chegavam aqui, eles formavam alguns nichos de população em determinados bairros. E da parte materna, o nicho que eles formaram foi em um bairro que hoje já quase não existe mais, chamado Todos os Santos. Era um bairro que hoje foi integrado ao Grande Méier, que ficava na orla da rede ferroviária. Era uma bairro onde as pessoas se estabeleciam em grandes...

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Dez anos da Fundação Gol de Letra

Depoimento de Felipe Pitaro Ramos

Entrevistado por Márcia Ruiz e Nádia Lopes

Rio de Janeiro, 25/07/2009

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº FGL_HV023

Transcrito por Karina Medici Barrella

Revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 – Bom dia, Felipe. Queria agradecer a sua participação. Para iniciar, eu gostaria que você dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – O meu nome é Felipe Pitaro Ramos. Eu nasci no Rio de Janeiro, em dezoito de março de 1978.

P/1 – Em que bairro do Rio você nasceu?

R – Eu nasci em maternidade na Tijuca, mas fui criado até os 21 anos em Quintino, na zona norte da cidade.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai chama-se Fernando dos Santos Ramos e a minha mãe, Silvia Regina Pitaro Ramos.

P/1 – E seus avós paternos?

R – Chamavam-se Fernando da Silva Ramos e Iolanda da Silva Ramos.

P/1 – Parte materna?

R – Nelson Natal Pitaro e Rosinha Carnaval Pitaro.

P/1 – Você sabe a origem deles?

R – Dos meus avós paternos, não muito. A família não tinha uma ascendência clara pra mim. Na parte materna, sim. Os avós da minha mãe vieram da Itália, de ambas as partes. Chegaram aqui muito jovens, por volta de quatorze, quinze anos. Saíram da Itália numa época de guerra e se meteram em um navio sem falar uma palavra de português, com essa idade, tão jovens. E aqui trabalhavam como mercadores de frutas e como transportadores de cargas. Constituíram família, família numerosa e essa descendência é bem clara, eu cheguei a conhecer algumas pessoas. Mas da parte paterna, não.

P/1 – E eles se conheciam quando vieram pro Brasil ou foram se conhecer aqui?

R – As famílias eram conhecidas, se conheciam da Itália. E, na verdade, naquela ocasião, quando os imigrantes chegavam aqui, eles formavam alguns nichos de população em determinados bairros. E da parte materna, o nicho que eles formaram foi em um bairro que hoje já...

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