Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Personagem: Vilma Peramezza
Por: Museu da Pessoa, 19 de novembro de 2005

"Me sinto tremendamente realizada"

Esta história contém:

Vídeo

P/1 – Bom dia, gostaria que a senhora me dissesse seu nome, o local e a data de nascimento.

R – Eu sou Vilma Peranezza. Nasci em Cordeirópolis, no interior do Estado de São Paulo, no dia primeiro de janeiro de 1942.

P/1 – A senhora anteriormente mencionou que nasceu lá por acaso. Como foi isso?

R – Sim, eu sempre morei, fui criada aqui em São Paulo e meus pais moravam aqui em São Paulo. Minha mãe nasceu em Santa Gertrudes, é vizinho, e meus avós maternos moravam lá. Como nós somos descendentes de italianos as festas de fim de ano são muito familiares e a minha mãe era a primeira que ia ter uma criança e foi passear lá no ano novo, era normal, e eu estava prevista pra nascer lá pelo dia vinte de janeiro, mais ou menos. E aí, às onze horas da manhã do dia primeiro, depois da minha mãe e minha avó terem assado os porcos, os frangos de ano novo, às onze horas da manhã eu vim ao mundo, no dia primeiro de janeiro de 1942. Meu pai estava em São Paulo, não estava lá. Fui a neta mais velha, a primeira neta de uma família muito grande. Os meus avós moravam em Cordeirópolis e até hoje eu tenho raízes com a cidade. Tenho minha mãe viva que está morando lá e nos fins de semana vou pra minha terra de terra vermelha.

P/1 – Qual o nome dos seus pais e de seus avós?

R – O meu pai chamava Ferrucio Peramezza. Morreu em 1970 e era mestre de obras. A família dele: o pai dele chamava Natale Peramezza e a mulher dele chamava Tereza Romano. O Peramezza veio de Ancona e até bem pouco tempo eu não tinha nenhuma notícia sobre a família na Itália. Todos os Peramezza que existem no Brasil são descendentes desse Natale. Então somos poucos, uma família que foi se extinguindo. E a internet, que é essa maravilha moderna, me fez encontrar alguns antepassados em Ancona. Eles procurando pelos Peramezza nos encontraram; e a gente descobriu mais essa raiz. A família do meu pai, todos os irmãos dele já...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Museu Aberto

Depoimento de Vilma Peramezza

Entrevistado por Bárbara Tavernard

São Paulo, 19/11/2005

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº MA_HV120

Transcrito por Ana Lúcia V. Queiroz

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Bom dia, gostaria que a senhora me dissesse seu nome, o local e a data de nascimento.

R – Eu sou Vilma Peranezza. Nasci em Cordeirópolis, no interior do Estado de São Paulo, no dia primeiro de janeiro de 1942.

P/1 – A senhora anteriormente mencionou que nasceu lá por acaso. Como foi isso?

R – Sim, eu sempre morei, fui criada aqui em São Paulo e meus pais moravam aqui em São Paulo. Minha mãe nasceu em Santa Gertrudes, é vizinho, e meus avós maternos moravam lá. Como nós somos descendentes de italianos as festas de fim de ano são muito familiares e a minha mãe era a primeira que ia ter uma criança e foi passear lá no ano novo, era normal, e eu estava prevista pra nascer lá pelo dia vinte de janeiro, mais ou menos. E aí, às onze horas da manhã do dia primeiro, depois da minha mãe e minha avó terem assado os porcos, os frangos de ano novo, às onze horas da manhã eu vim ao mundo, no dia primeiro de janeiro de 1942. Meu pai estava em São Paulo, não estava lá. Fui a neta mais velha, a primeira neta de uma família muito grande. Os meus avós moravam em Cordeirópolis e até hoje eu tenho raízes com a cidade. Tenho minha mãe viva que está morando lá e nos fins de semana vou pra minha terra de terra vermelha.

P/1 – Qual o nome dos seus pais e de seus avós?

R – O meu pai chamava Ferrucio Peramezza. Morreu em 1970 e era mestre de obras. A família dele: o pai dele chamava Natale Peramezza e a mulher dele chamava Tereza Romano. O Peramezza veio de Ancona e até bem pouco tempo eu não tinha nenhuma notícia sobre a família na Itália. Todos os Peramezza que existem no Brasil são descendentes desse Natale. Então somos poucos, uma família que foi se extinguindo. E a internet, que é essa maravilha...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

O poder transformador da leitura
Vídeo Texto

Luzia Débora Feitosa de Lima Barbosa

O poder transformador da leitura
Ser profissional, mas ser humana em primeiro lugar
Vídeo Texto
Um menino chamado Innocente
Texto

Celso Aparecido Innocente

Um menino chamado Innocente
Conquistas do dia a dia
Texto

Daniela Campos de Almeida

Conquistas do dia a dia
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.