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Por: , 10 de julho de 2017

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Eu sou Arianna Nutt e eu nasci em Maceió, no dia primeiro de junho de 79.

E morei em Palmeira dos Índios, que é no interior de Alagoas, e morei lá. Na minha cabeça, foi a vida toda, porque foi dos cinco aos 13 anos. E, depois, eu retornei para Maceió para fazer o primeiro ano do colégio, que, na época, chamava segundo grau.

Eu sempre achei que eu fosse homem. Acho que, se fosse hoje, se eu fosse criança hoje, com esse negócio do gênero e tudo, iam deixar eu ser homem e eu acho que eu não ia gostar muito depois, quando eu ficasse adulta, porque, agora, eu gosto de ser mulher (risos). Mas eu achei que eu fosse homem até os sete anos. Quando o meu irmão nasceu, a minha mãe estava dando banho nele, eu falei: “O que é isso que ele tem aí?”, com o pinto dele. Ela falou: “É o pinto do seu irmão”. Eu falei: “Por que eu não tenho isso?”. Ela falou: “Porque você é menina”. Nossa! Mas foi a primeira depressão da minha vida, foi quando eu descobri que eu era menina, que eu achava que eu era menino (risos). Porque menino pra mim era o menino que brincava na rua, era o menino que se sujava na rua, era a vida que eu queria ter, era jogar bola. Mas, aí, depois eu virei menina (risos).

Minha melhor amiga hoje mora no Canadá. E é engraçado, porque até hoje a gente conversa, eu sou madrinha do filho dela, e até hoje a gente é muito amiga. E a gente era pequena, eu acho que eu tinha uns seis anos, a gente foi almoçar num restaurante com a família dela. E, daí, eu vi que tinha um playground, e tinham uns meninos jogando bola. Eu tinha um cabelo curto e eu saí para jogar bola, e os meninos começaram a perguntar: “Como é o seu nome?”. E eu falava: “Diego” (risos), pros meninos eu falava isso. E ela chegou e falou: “Arianna, vamos embora, a gente já vai embora”. Aí, eu fiquei olhando assim pra ela: “Não me chama de Arianna, não, para”. E os...

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