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Por: Museu da Pessoa, 30 de setembro de 2015

A poesia é uma manifestação do universo

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A poesia é uma manifestação do universo

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Nasci em São Paulo no ano de 1987. A família do meu pai nasceu na região do Caxingui e eles acabaram vendo a construção do Estádio do Morumbi. O meu pai sempre falou que ele conheceu a região do Butantã quando era só mato. O meu avô Albino Paz tocava música caipira nas rádios populares da época. A família da minha mãe veio de Minas Gerais, minha mãe veio para São Paulo muito cedo pra trabalhar como empregada doméstica. Depois ela conseguiu entrar no restaurante da USP. Eu lembro que a minha vó, praticamente, foi uma segunda mãe. Ela veio para São Paulo pra me ajudar, inclusive uma parte muito difícil que nós passamos na minha vida, quando o meu pai chegou a ficar internado no manicômio. Eu devia ter oito meses de idade, meu pai ficou uns meses, mas depois se recuperou, ele se encontrou na religião dele, no Budismo, como eu me descobri como ser humano na arte. A minha mãe é espírita. Ela e minha vó de Uberaba tiveram contato com o Chico Xavier, ele era vizinho delas ali.

Meu pais se conheceram aqui em São Paulo. Eu tenho uma irmã mais nova, a Inajara. Eu lembro que eu pedia pra minha mãe: “Quero uma irmã, quero um irmão”, ela falou: “Tá, a gente vai dar um irmãozinho pra você não se sentir tão sozinho”, aí estávamos na casa de uma amiga dela, que é a Cida, e nós fomos lá e tinha um bebê, que era filho da amiga da Cida e eu cheguei pra minha mãe: “Nossa, mãe, mas é meu irmãozinho? Já veio?”, ela falou: “Ainda não. Tá pra nascer”. Quando eu nasci a gente tava no Jardim Maria Luísa, depois nós fomos para o Jardim Bonfiglioli e depois nós fomos para Vila Gomes, tanto que quando nós fomos lá para a região de Osasco, a gente ficou muito pouco tempo, não adianta, coração tá aqui no Butantã mesmo. Acredito que tenha sido no Bonfiglioli e na Vila Gomes os lugares que mais passei na infância. Lembro de soltar pipa, pião, apertar a campainha na casa dos outros e...

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