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Personagem: Leandro de Jesus
Por: Museu da Pessoa, 30 de abril de 2015

A arte de vender poesia

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A arte de vender poesia

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Meu nome é Leandro de Jesus. Nasci em 1981, no dia 2 de janeiro em São Paulo, na maternidade São Paulo. O nome do meu pai eu não vou lembrar não, porque ele não participou da minha criação. O nome da minha mãe é Júlia Rosa de Jesus, ela é doméstica e baiana e quanto a pai, eu acho que eu tive várias referências, teve meu tio Garino que foi quem me criou a partir dos onze meses de idade e até mesmo meu padrasto, que foi com quem minha mãe teve mais dois filhos com ele. Minha mãe, ela veio para São Paulo com 22 anos de idade. Ela foi criada na roça e pelo o que me parece, veio para São Paulo porque queriam casar ela na Bahia com um cara de 60 anos de idade. E, a tia Maria, que já trabalhava aqui, vendo a situação, descolou o dinheiro da passagem para ela e ela veio. Quando eu tinha uns cinco anos de idade, seis anos de idade, eu voltei para São Paulo para vir morar com minha mãe e meu padrasto. Com nove anos, eu voltei novamente para a Bahia e fiquei até os 13 anos de idade. A gente caçava, bolinha de gude, tinha também aquela brincadeira das três marias.

Eu comecei a escrever uns poeminhas, e na escola, nenhuma professora de português ali incentivou a dar continuidade aos meus poemas. Foi com uns 14, 15 anos que eu comecei a ler livros. Uma das primeiras coisas que eu comecei a ler foi uma coleção que o Estadão lançou com os clássicos, tinha Fernando Pessoa, o Cortiço. Eles me compraram toda a coleção e, eu li toda a coleção.

A gente formou meio que um grupo e uma parte dessa galera morava lá no João XXIII e começou um ocupação. Antes dessa ocupação, o Jota também escrevia poesia, o irmão dele, rapper, o Ari e o Jota também escrevia poesia e o Jota começou a me apresentar essa galera modernista, Oswald de Andrade, Mario de Andrade. Ele me apresentou o dadaísmo. Então o Jota, ele abriu uma percepção pra mim para poesia. Veio essa onda de eu pichar Berimba, que colocar um M também para tirar o Beriba, deixar...

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