P/1 – Queria começar a entrevista com você nos dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento?
R – Meu nome é Ana Cristina Marquês Gouveia, eu sou de Uberaba, Minas e minha data de nascimento 15 de setembro de 1974.
P/1 – E o que você faz hoje Ana?
R – Eu sou jornalista e venho me especializando em responsabilidade e terceiro setor, responsabilidade social, né, desculpe.
P/1 – Você estava me contando que você criou uma empresa como é que é essa trajetória?
R – É, criei o Gestão Responsável, na verdade tudo começou com uma página. Eu sou colaboradora em um jornal local e há um ano e meio eu escrevo sobre responsabilidade social e terceiro setor. E com essa página, tendo eu percebi que precisava ter uma abertura maior pra atingir um número maior de pessoas, tanto pessoa física, quanto as empresas. E agora em fevereiro de 2008 criei o Gestão Responsável na TV também, que é numa TV local e que ta sendo muito bom pra disseminar ainda mais a responsabilidade social na nossa região.
P/1 – Como é que é a estrutura desse seu programa? Você convida uma pessoa, várias pessoas?
R – Ele tem uma hora de duração, tem matérias de externa com exemplos de práticas de responsabilidade social ou, também, de instituições do terceiro setor e quadros. Eu criei quadros porque a estrutura é muito pequena, então hoje sou eu, mais uma jornalista, um estagiário e a produtora que é toda uma produção independente que disponibiliza o cinegrafista e toda à parte de edição. Então foi criado quadros pra ter um dinamismo no programa e entrevistas, que sem as entrevistas segmentadas pra área, a gente não consegue ter um produto que prenda a atenção do telespectador, então por isso que eu optei pela entrevista também.
P/1 – Que avaliação você faz do impacto junto ao público nesses meses de programa? Tem sido boa a receptividade?
R – Tem....
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P/1 – Queria começar a entrevista com você nos dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento?
R – Meu nome é Ana Cristina Marquês Gouveia, eu sou de Uberaba, Minas e minha data de nascimento 15 de setembro de 1974.
P/1 – E o que você faz hoje Ana?
R – Eu sou jornalista e venho me especializando em responsabilidade e terceiro setor, responsabilidade social, né, desculpe.
P/1 – Você estava me contando que você criou uma empresa como é que é essa trajetória?
R – É, criei o Gestão Responsável, na verdade tudo começou com uma página. Eu sou colaboradora em um jornal local e há um ano e meio eu escrevo sobre responsabilidade social e terceiro setor. E com essa página, tendo eu percebi que precisava ter uma abertura maior pra atingir um número maior de pessoas, tanto pessoa física, quanto as empresas. E agora em fevereiro de 2008 criei o Gestão Responsável na TV também, que é numa TV local e que ta sendo muito bom pra disseminar ainda mais a responsabilidade social na nossa região.
P/1 – Como é que é a estrutura desse seu programa? Você convida uma pessoa, várias pessoas?
R – Ele tem uma hora de duração, tem matérias de externa com exemplos de práticas de responsabilidade social ou, também, de instituições do terceiro setor e quadros. Eu criei quadros porque a estrutura é muito pequena, então hoje sou eu, mais uma jornalista, um estagiário e a produtora que é toda uma produção independente que disponibiliza o cinegrafista e toda à parte de edição. Então foi criado quadros pra ter um dinamismo no programa e entrevistas, que sem as entrevistas segmentadas pra área, a gente não consegue ter um produto que prenda a atenção do telespectador, então por isso que eu optei pela entrevista também.
P/1 – Que avaliação você faz do impacto junto ao público nesses meses de programa? Tem sido boa a receptividade?
R – Tem. Nós, não temos como medir o Ibope por ser uma TV local, mas o que eu percebo da área, principalmente, que as pessoas estão acompanhando e que é mais um porto seguro já sabe onde procurar informações voltadas pra essa área. Então isso que me estimula a continuar mesmo a vir aqui, estar no congresso, na conferência hoje. Pra mim é fundamental pra levar maior conhecimento pra região e envolver as empresas também nesse processo, então é bem aceito.
P/1 – Esse teu público é das empresas, profissional de comunicação, de outras áreas?
R – O meu público maior hoje, eu posso dizer, que são os dirigentes e os membros das instituições do terceiro setor, mas quem mantém e dá sustentabilidade pra todo o processo do projeto Gestão Responsável são as empresas. Sem as parcerias das empresas, que hoje são as patrocinadoras, não teria como fazer esse trabalho, que hoje é complicado ainda essa questão da responsabilidade social por parte das empresas, vista como um investimento positivo. Ou melhor dizendo, positivo ele é, mas assim ele é muito voltado para o institucional, então não reverte para as empresas como vendas. E é até o que nós já questionamos muito aqui na conferência, então tem essa dificuldade, mas o público é bem segmentado, é quem realmente envolve com as ações do terceiro setor e as empresas que já tem uma afinidade com a causa da responsabilidade social.
P/1 – Ana e como é que você conheceu o Instituto Ethos?
R - Pela Internet mesmo e pelos estudos que, apesar, de trabalhar com isso há um ano e meio, antes do Ethos nascer eu já tinha uma afinidade com as ações sociais. Então quando eu comecei mesmo realizar um curso e tudo, em 2000 eu tive uma afinidade maior com o Ethos e venho acompanhando desde essa época as ações e os indicadores. Hoje o Ethos é referência quando a gente fala em responsabilidade social não tem dúvida.
P/1 – E você acha, citou os indicadores do Ethos também, como você avalia esses indicadores, você que está nesse meio, na aplicação desses indicadores nas empresas, na região onde você trabalha e atua?
R – Na nossa região todas as empresas que buscam praticar responsabilidade social têm como lema os indicadores do Ethos, só que ainda há uma dificuldade muito grande de fazer aquele primeiro relatório, há um certo desânimo e eu posso acompanhar isso melhor por participar do Comitê de Cidadania existente em Uberaba pela FIEMG, Federação da Indústria de Minas, né, então assim há muita dificuldade ainda, então ainda há um caminho muito longo pra gente percorrer e é um trabalho de formiguinha sim, mas é pelos indicadores que a gente vai tendo um sucesso nessa etapa.
P/1 –Você tá nessa área de responsabilidade social já há um tempinho?
R – Prática mesmo, trabalho há dois anos.
P/1 – Como é que você vê essa trajetória dois anos, hoje, atrás a sensibilização das empresas, você acha que mudou, não mudou?
R – Na minha região?
P/1 – Na sua região.
R – Ta. Em Uberaba eu acredito que da época que eu comecei nesses dois anos pra cá já melhorou muito, assim a visão. Têm empresas que ainda nem pratica, a maioria não tem, assim, uma noção que eles praticam a responsabilidade social, mas já existem ações, existem práticas dentro da empresa, só falta mesmo uma questão de reorganizar, então eu acredito que vem crescendo mesmo, é o caminho e lá nós também já estamos conseguindo devagar mesmo, mineiro [risos], né, devagar, mas já estamos no caminho.
P/1 – Que bom. E na sua visão qual seria o maior desafio do Instituto Ethos?
R – Eu acredito que ele já vem fazendo esse desafio que é cada vez mais buscar abrir esse mercado, abrir as discussões, fazer o pensar, o pensar pra mim é o mais difícil, você sair da sua zona de conforto. É muito cômodo você acostumar com aquela prática, com aqueles seus hábitos diários, então assim, o desafio do Ethos pra mim é o que ele vem desenvolvendo hoje mesmo, da mudança, da transformação, só com essa transformação que nós vamos conseguir realmente esse mundo melhor que a gente tanto busca.
P/1 – E para os próximos dez anos como é que você acha que o Ethos deve se posicionar? Fazendo o exercício de olhar bem pra frente.
R – De olhar pra frente? A postura que vem exercendo hoje, reforçando essa credibilidade e mantendo cada vez mais esses relatórios, os livros, que servem como ferramentas pra que cada região possa ir caminhando e exercendo as suas ações de responsabilidade social pra fortalecer ainda mais esse nome que foi criado e que é tão referência mundial igual é o Ethos.
P/1 – Você falou do pensar se eu te perguntasse qual é a maior realização do Ethos na sua visão seria isso ou teria alguma outra grande realização do Ethos?
R – Pra mim a grande realização do Ethos é conseguir ter criado essa rede, essa rede de pensadores, né, de transformadores isso não tem preço [risos].
P/1 – Ana o que você acha dessa iniciativa do Ethos de ouvir as pessoas que participam dessa conferência pra que elas deixem o seu testemunho?
R – Eu acho uma maneira muito inovadora de ter o feedback, porque talvez eu não teria a oportunidade de conversar com toda a equipe e através desse depoimento, fica aqui o reconhecimento do trabalho que eu exerço e a nossa troca de experiência aqui. Isso realmente é muito bom pra todos, né, e essa abertura que o Ethos dá também para os jornalistas, imprensa eu não poderia estar aqui se não fosse por essa abertura, esse ano, né, então foi um presente e todo o conhecimento que eu vou levar agora é rico demais, só tenho a agradecer.
P/1 – Primeira vez que você vem na conferência?
R – Primeira vez.
P/1 – O que você ta achando?
R – Tô encantada, estou com uma bagagem de conhecimento que só me fortalece pra trabalhar ainda mais nessa área que eu gosto muito, muito.
P/1 – Legal, então o Museu da Pessoa, o Ethos agradecem a sua presença, obrigada Ana.
R – Obrigada vocês!
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