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Personagem: Lucimar Coelho Penna
Por: Museu da Pessoa,

"Todos nós temos uma vida que dá um romance"

Esta história contém:

"Todos nós temos uma vida que dá um romance"

P/1 – Boa tarde, eu queria que a senhora falasse seu nome completo, o local e a data de seu nascimento?

R – Lucimar Coelho Penna, eu nasci em Bragança no estado do Pará, no dia 13 de outubro de 1921, no século passado.

P/1 – Todos nós somos do século passado. A senhora fala para gente o nome do seu pai, da sua mãe, e a origem deles?

R – Meu pai se chamava Oscar de Andrade Sirlei Coelho, nascido numa pequena vila chamada Matapiquara no município de Castanhal, Pará. Minha mãe era Francisca de Souza Coelho, nasceu em Manaus, Amazonas.

P/1 – A senhora lembra dos seus avós?

R – Eu só conheci minha avó paterna e minha avó materna.

P/1 – A senhora lembra o nome?

R – Minha avó paterna se chamava Francelina, era filha de austríacos, muito branca com os cabelos brancos que caíam até a cintura, falava atravessado, mas era muito forte, muito ríspida, só a vi por um pouco espaço de tempo, foi na minha meninice, depois não a vi mais. Minha avó materna também era meiga, pequenina, alourada e já a vi também nos últimos anos de vida dela, porque ela era frágil e só a vi também durante um pequeno espaço de tempo.

P/1 – O nome dela a senhora se recorda?

R – Ana.

P/1 – E de que origem que ela era?

R – Era filha de nordestinos.

P/1 – Da parte da sua mãe, nordestinos?

R – Nordestinos, nascida em Manaus e da parte do meu pai paraenses e a mãe dele que era filha de austríacos.

P/1 – E qual foi essa influência dos austríacos para a sua família?

R – Talvez o espírito muito forte do meu pai, era muito severo, muito reto. E isso eu tenho muito do meu pai, essa característica assim muito dinâmica, muito de linha reta, a vida dele era sempre assim: quero fazer, vou fazer e conseguia. Ele tinha uma força de espírito muito grande, ele dizia estou sempre bem, graças a Deus, ele era forte, eu desconfio que isso era um pouco.......

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Dados de acervo

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Entrevista de Lucimar Coelho Penna

Entrevistado por:

São Paulo, 22/09/2001

Realização Museu da Pessoa

Entrevista MA_EA_HV072

Transcrito por Rosângela Maria Nunes Henriques

Revisado por Gustavo Kazuo

P/1 – Boa tarde, eu queria que a senhora falasse seu nome completo, o local e a data de seu nascimento?

R – Lucimar Coelho Penna, eu nasci em Bragança no estado do Pará, no dia 13 de outubro de 1921, no século passado.

P/1 – Todos nós somos do século passado. A senhora fala para gente o nome do seu pai, da sua mãe, e a origem deles?

R – Meu pai se chamava Oscar de Andrade Sirlei Coelho, nascido numa pequena vila chamada Matapiquara no município de Castanhal, Pará. Minha mãe era Francisca de Souza Coelho, nasceu em Manaus, Amazonas.

P/1 – A senhora lembra dos seus avós?

R – Eu só conheci minha avó paterna e minha avó materna.

P/1 – A senhora lembra o nome?

R – Minha avó paterna se chamava Francelina, era filha de austríacos, muito branca com os cabelos brancos que caíam até a cintura, falava atravessado, mas era muito forte, muito ríspida, só a vi por um pouco espaço de tempo, foi na minha meninice, depois não a vi mais. Minha avó materna também era meiga, pequenina, alourada e já a vi também nos últimos anos de vida dela, porque ela era frágil e só a vi também durante um pequeno espaço de tempo.

P/1 – O nome dela a senhora se recorda?

R – Ana.

P/1 – E de que origem que ela era?

R – Era filha de nordestinos.

P/1 – Da parte da sua mãe, nordestinos?

R – Nordestinos, nascida em Manaus e da parte do meu pai paraenses e a mãe dele que era filha de austríacos.

P/1 – E qual foi essa influência dos austríacos para a sua família?

R – Talvez o espírito muito forte do meu pai, era muito severo, muito reto. E isso eu tenho muito do meu pai, essa característica assim muito dinâmica, muito de linha reta, a vida dele era sempre assim: quero fazer, vou fazer e conseguia. Ele tinha uma força de...

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