Francisca Lopes de Freitas relata que sempre sofreu muito e que teve uma vida muito difícil, fala que muita coisa melhorou com a chegada do CIPP, mas o que chamou minha atenção foi sua luta contra a demolição do Cemitério do Cambeba, pois por consequência da instalação do Porto do Pecém, queriam acabar com o cemitério: “lá existia todos os meus parentes mortos, para onde ia levar o corpo de minha mãe que tinha sido enterrada há 3 meses’’. Ela também fala da tradição de bordado e crochê que passa de geração para geração mesmo com a dificuldade de manter a cultura local. E o que ela mais sente falta é de quando todos da comunidade se reuniam para ir à casa de farinha e da segurança, pois há um tempo atrás todos nos conheciam e havia respeito, hoje em dia a insegurança esta constante na nossa comunidade.