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Por: Museu da Pessoa,

Voluntária "Galáttica"

Esta história contém:

Voluntária "Galáttica"

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Eu nunca tinha ouvido falar que existia isso [intercâmbios]. De repente, estou no segundo ano de científico, pedem licença acho que duas pessoas diferentes, não eram da cidade e falam: “Nós somos representantes do American Field Service”, e o American Field Service vai começar em Americana a oferecer bolsa de estudo aos melhores alunos do colégio”. Era o único colégio estadual e tinha o colégio das irmãs, mais nada. Nas irmãs, eles não foram porque quem pagava não tinha bolsa. E os que vão fazer a primeira peneirada vão ser os professores, naquele tempo, não chamava coordendor pedagógico, o seu Marcelo e a dona Aparecida, que era a diretora. Eu recebi que eu fui classificada pra ir da minha classe. Chamaram meu pai na escola pra explicar tudo como era e meu pai falou: “Não, ninguém dá nada de graça pra ninguém. Levar uma filha com essa idade, 16 pra 17 anos, pros Estados Unidos pra morar um ano? Não é pra estudar”. Aí ele chegou em casa e falou: “A gente precisa tomar muito cuidado porque no mundo a gente tem grátis”, e a gente não tinha informação. Foi o que ele falou, você não tem internet, o jornal era difícil, você entende? Não tinha como buscar [as informações]. E eu acho também que meu pai não quis ir buscar informação.

Eu fui trabalhando vários anos como [voluntária da] base, até que chegou a hora do meu filho ir. Quando meu filho foi, o AFS estava muito ruim em Americana. E eu já estava preocupada com isso porque eram só jovens tomando conta, não estavam fazendo as coisas direito, você entende? E são 20 anos que eu estou como presidente do comitê.

Durante cinco anos seguidos, o meu comitê foi o melhor comitê do Brasil até que tiraram o prêmio porque ninguém melhorava e só eu ganhava. Eu continuei bem. Você vê, o ano passado eu mandei 13 estudantes. São Paulo mandou 20. Quantos habitantes têm em Americana?

Até que o Eduardo [Assed] me deu um prêmio,...

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Aprendendo a ser mãe de adolescente

Dados da imagem Mark David Winston, filho hospedeiro de Maria Forini, do programa Summer, no momento da despedida, no ônibus que saía de São Paulo ao Rio de Janeiro.

Período:
Ano 1977

Local:
Brasil / São Paulo

Imagem de:
Maria Aparecida de Barros Forini

História:
Voluntária "Galáttica"

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, afs, família hospedeira, summer program

Mark David Winston, filho hospedeiro de Maria Forini, do programa Summer, no momento da despedida, no ônibus que saía de São Paulo ao Rio de Janeiro.

Congresso Mundial da Paz

Dados da imagem Driver Art Howe entregou os pins das ambulâncias para Maria Fiori

Período:
Ano 2007

Local:
Estados Unidos / Columbia University

Imagem de:
Maria Aparecida de Barros Forini

História:
Voluntária "Galáttica"

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
ambulância, afs, afs internacional, pins, congresso mundial da paz

Driver Art Howe entregou os pins das ambulâncias para Maria Fiori

Intercâmbio do primeiro filho

Dados da imagem Momento de partida do primeiro filho, Marco Haroldo, quando ele foi para sua experiência de intercâmbio para os Estados Unidos, de agosto de 1993 até julho de 1994.

Período:
Ano 1993

Imagem de:
Maria Aparecida de Barros Forini

História:
Voluntária "Galáttica"

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
viagem, intercâmbio, despedida, aeroporto, afs, afs intercutlura brasil

Momento de partida do primeiro filho, Marco Haroldo, quando ele foi para sua experiência de intercâmbio para os Estados Unidos, de agosto de 1993 até julho de 1994.

Despedida do segundo filho

Dados da imagem O João Vicente, em setembro de 1996, fez intercâmbio no Canadá.

Período:
Ano 1996

Local:
Brasil / São Paulo

Imagem de:
Maria Aparecida de Barros Forini

História:
Voluntária "Galáttica"

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
viagem, intercâmbio, canadá, afs, afs intercutlura brasil

O João Vicente, em setembro de 1996, fez intercâmbio no Canadá.

Primeira aconselhada

Dados da imagem Georgia Klinefelter Karras, primeira aconselhada da regional com sua mãe, Mary Klinefelter, numa visita ao Brasil.

Período:
Ano 1998

Local:
Brasil / São Paulo

Imagem de:
Maria Aparecida de Barros Forini

História:
Voluntária "Galáttica"

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
afs, conselheira, afs intercutlura brasil

Georgia Klinefelter Karras, primeira aconselhada da regional com sua mãe, Mary Klinefelter, numa visita ao Brasil.

Dados de acervo

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P/1 – Maria, boa tarde.

R – Boa tarde.

P/1 – Primeiro, eu queria agradecer de você ter aceitado o convite pra essa entrevista. E agora, pra gente começar, eu queria que você falasse pra gente o seu nome completo, local e a data do seu nascimento.

R – O meu nome completo é Maria Aparecida de Barros Forini, mas me conhecem só por Maria Forini. Eu nasci no dez de outubro de 1949. E nasci em Jundiaí, estado de São Paulo.

P/1 – Fala o nome dos seus pais pra gente.

R – Meus pais são José Manuel de Barros e Ana Catarina Ardito de Barros.

P/1 – Fala um pouquinho pra gente da atividade deles, o que eles faziam?

R – Meu pai era funcionário público federal do Correios e Telégrafos e minha mãe era dona de casa, filha de italiano, quatro filhos (risos), ela era dona de casa.

P/1 – Então você tem três irmãos.

R – Tenho três irmãos. Um mais velho que se chama José Pompêo, eu, Maria Aparecida, um que chama Carlos Roberto e a minha irmã caçula que chama Vera Lúcia.

P/1 – Conta um pouquinho pra gente, Maria, o que você se lembra da sua infância, de quando você era pequena. Como era a casa?

R – Ah, era legal. Era legal a casa até seis anos, era em Campo Limpo Paulista e a gente morava na avenida do rio porque o rio corre assim e tinha as casas assim. Abria o portão e você tinha um espaço grande pra pescar, pra nadar no rio todo. Quando a gente começou a crescer, o meu pai começou a trabalhar em São Paulo e levar a gente pra São Paulo não seria legal, então ele preferiu ele se sacrificar e ele nos levou pra Americana, que Americana era uma cidade maior e a gente ia ter mais oportunidade de estudo. A gente foi a partir do meu primeiro ano primário.

P/1 – E o que você se lembra dessa mudança, o que ficou pra você novinha desse processo?

R – A única coisa que eu me lembro é que a gente foi morar na casa da minha nonna. Uma casa enorme com uma mesa enorme, que todo domingo era cheio de gente, os tios, as...

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