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Por: Museu da Pessoa,

Valorizando as oportunidades concedidas pela vida

Esta história contém:

Valorizando as oportunidades concedidas pela vida

P/1 - Bom, senhor Fontenele... Fontenele, né? O senhor é conhecido por Fontenele. Já ia falar Clementino José Fontenele. Para começar eu gostaria que o senhor se identificasse: nome inteiro, local de nascimento e data.

R – Realmente, eu me chamo Clementino José Fontenele, eu sou natural do estado do Ceará, vivo aqui no Rio de Janeiro e nasci em 26 de setembro de 1946.

P/1 - Seus pais são de lá?

R - São, são cearenses. Meu pai já é falecido e a minha mãe vive ainda hoje.

P/1 - Como é o nome deles?

R - Meu pai chamava-se José João Fontenele e minha mãe Francisca Araújo Fontenele. Eu sou o mais novo de uma família de 11 filhos. Dez ainda vivos. Eu vim para o Rio de Janeiro em 1965, estou aqui, portanto, há 35 anos. Sou mais carioca, hoje, do que praticamente cearense.

P/1 - Mas seu pai fazia o que lá?

R - Meu pai ele era...

P/1 - De que cidade que ele era?

R - Ele era de Granja, do estado do Ceará. Eu nasci realmente no interior, meu pai era um pequeno fazendeiro no interior do Ceará, tá? Ele vivia... a subsistência realmente da família era a cera de carnaúba, né? É uma planta que dá lá no Nordeste, onde é colhida a palha da carnaúba. Esta palha é cortada, colocada no sol, aí, ela seca, ela cria um pó, esse pó então é colocado num grande tacho e ele é cozido, então ele vira um líquido e desse líquido era extraída uma matéria-prima que eram confeccionados os discos de antigamente, né? O vinil era feito da matéria-prima da cera de carnaúba. Então era a matéria-prima básica dos discos de vinil.

P/1 - E você cresceu nesse ambiente?

R - Vendo tudo aquilo. Realmente bem interior, onde todos realmente nasceram na mão de parteira, né? Todos os filhos, ninguém nem sabia que existia a palavra médico... hoje lida com a classe médica, mas naquela época, nem sabia que isso existia, né? Mas a subsistência da família era exatamente isso. E as plantações normais que tinha de milho,...

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Dados de acervo

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Projeto: Rhodia Farma 80 anos

Entrevistado por: Rosana e Milene

Depoimento de: Clementino José Fontenele

Local: Rio de Janeiro

Data: 10 de fevereiro de 1999

Realização: Museu da Pessoa

Código: RHF_HV025

Transcrito por: Stella Maris Scatena Franco

Revisado por: Bianca Luiza Freire de Castro França

P/1 - Bom, senhor Fontenele... Fontenele, né? O senhor é conhecido por Fontenele. Já ia falar Clementino José Fontenele. Para começar eu gostaria que o senhor se identificasse: nome inteiro, local de nascimento e data.

R – Realmente, eu me chamo Clementino José Fontenele, eu sou natural do estado do Ceará, vivo aqui no Rio de Janeiro e nasci em 26 de setembro de 1946.

P/1 - Seus pais são de lá?

R - São, são cearenses. Meu pai já é falecido e a minha mãe vive ainda hoje.

P/1 - Como é o nome deles?

R - Meu pai chamava-se José João Fontenele e minha mãe Francisca Araújo Fontenele. Eu sou o mais novo de uma família de 11 filhos. Dez ainda vivos. Eu vim para o Rio de Janeiro em 1965, estou aqui, portanto, há 35 anos. Sou mais carioca, hoje, do que praticamente cearense.

P/1 - Mas seu pai fazia o que lá?

R - Meu pai ele era...

P/1 - De que cidade que ele era?

R - Ele era de Granja, do estado do Ceará. Eu nasci realmente no interior, meu pai era um pequeno fazendeiro no interior do Ceará, tá? Ele vivia... a subsistência realmente da família era a cera de carnaúba, né? É uma planta que dá lá no Nordeste, onde é colhida a palha da carnaúba. Esta palha é cortada, colocada no sol, aí, ela seca, ela cria um pó, esse pó então é colocado num grande tacho e ele é cozido, então ele vira um líquido e desse líquido era extraída uma matéria-prima que eram confeccionados os discos de antigamente, né? O vinil era feito da matéria-prima da cera de carnaúba. Então era a matéria-prima básica dos discos de vinil.

P/1 - E você cresceu nesse ambiente?

R - Vendo tudo aquilo. Realmente bem interior, onde todos...

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