Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa, 27 de junho de 2001

Uma vida feita na Lapa

Esta história contém:

Uma vida feita na Lapa

Manuel Fernando Rodrigues, nascido em 1934 na Ilha da Madeira, em Portugal. Trabalha na lavoura em sua própria casa até 1953, quando vem para o Brasil com a mãe e os irmãos para reencontrar o pai. Cresce junto do bairro da Lapa, em São Paulo, onde passa a trabalhar como feirante nos negócios da família. Conta sua história de vida revelando a trajetória da própria cidade. Entre as frutas e flores das banquinhas vive momentos de amizade, amor, perdas e de ressignificação de sua própria identidade. "Me sinto mais paulista do que português", diz o comerciante. Elo entre os que já foram e a geração a qual deu origem, Manuel revela uma fenda no tempo entre o antigo e o contemporâneo, na qual as reverberações dos sonhos do passado se consolidam com o desenvolvimento do país e de uma vida.

Fechar

A primeira Banca de flores

Dados da imagem A foto foi tirada no mercado da Lapa. Essa banca foi inaugurada em 1963. O mercado abriu em 1954 o senhor Fernando começou a trabalhar desde o início do Mercado vendendo frutas. Depois de 1962 ele decidiu abrir uma banca de flores por que havia menos concorrência.

Período:
Ano 1963

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Manuel Fernando Rodrigues

História:
Uma vida feita na Lapa

Crédito:
Arquivo Pessoal

Tipo:
Fotografia

A foto foi tirada no mercado da Lapa. Essa banca foi inaugurada em 1963. O mercado abriu em 1954 o senhor Fernando começou a trabalhar desde o início do Mercado vendendo frutas. Depois de 1962 ele decidiu abrir uma banca de flores por que havia menos concorrência.

Almoço

Dados da imagem personagem: José Teixeira Ernesto
historia: Essa foto foi tirada durante  um almoço de cortesia, para sua irmã que veio da Ilha da Madeira. O almoço foi realizado no quintal da casa do senhor Fernando no alto da Lapa. A Irene foi a única que decidiu não vir morar no Brasil. A razão pela qual a irmã de Fernando não vir morar no Brasil foi porque eles tinham uma tia idosa com 80 anos e então a irmã de seu Fernando dona Olivia ficou para cuidar da tia.

Período:
Ano 1981

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Manuel Fernando Rodrigues

História:
Uma vida feita na Lapa

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

personagem: José Teixeira Ernesto historia: Essa foto foi tirada durante um almoço de cortesia, para sua irmã que veio da Ilha da Madeira. O almoço foi realizado no quintal da casa do senhor Fernando no alto da Lapa. A Irene foi a única que decidiu não vir morar no Brasil. A razão pela qual a irmã de Fernando não vir morar no Brasil foi porque eles tinham uma tia idosa com 80 anos e então a irmã de seu Fernando dona Olivia ficou para cuidar da tia.

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Imigrantes: Memórias de um Cotidiano

Depoimento de Manuel Fernando Rodrigues

Entrevistador por Stella Maris Scatena Franco e Bárbara Tavernard Thompson

São Paulo, 27 de junho de 2001

Realização – Museu da Pessoa

Entrevista IMG_HV004

Transcrito por Marina D’Andréa

Revisado por Ana C Calderaro

P/1 – Por favor, diga seu nome completo, local e data de nascimento

R – Manuel Fernando Rodrigues, Ribeira Brava, Ilha da Madeira, Portugal. Data, 15 de dezembro de 1934.

P/1 – Como é o nome dos seus pais?

R –Meu pai, Antônio Quintino Rodrigues Gago. De gago não tinha nada. Mas… Só o nome. (riso) Ana Augusta Costa, minha mãe.

P/1 – Eles também eram da Ilha da Madeira?

R – Também, todos madeirenses.

P/1 – Eles nasceram lá?

R – Tudo lá.

P/1 – O senhor sabe a história dos seus antepassados, de como eles chegaram na Ilha da Madeira?

R – Não, os meus antepassados eram de lá mesmo, de origem da Ilha da Madeira. Todos de Madeira, meus avós, todos. Tem o meu avô que era viajante. Viajava o mundo inteiro. Porque pai era o marido da minha avó, parte de minha mãe. Inclusive, faleceu aqui no Brasil, está aqui, né. Faleceu em 1951.

P/1 – Ele já tinha vindo para cá então antes?

R - Meu avô estava aqui.

P/1 – Ah, ele veio junto com vocês.

R – Não, não. Minha avó veio junto mas o meu avô já estava aqui. Ele veio pra aqui em 1800 e alguma coisa. É antigo. Veio para aqui e ficou por aqui. Esqueceu a família lá.

P/1 – O que ele veio fazer aqui?

R – Ele viajava, era viajante, andava bastante e depois, no fim da vida, ficou no Brasil. Parou aqui, ficou aqui. Morreu na Vila Dalila. Hoje está enterrado no cemitério da Vila Formosa, no início do cemitério da Vila Formosa, 1951. Você vê quantos anos faz.

P/1 – Então o senhor já conhecia o Brasil antes de vir?

R – Ah, sim. O Brasil é conhecido.

P/1 – Bom, o Brasil já era colônia de Portugal, então...

R – Mas mesmo assim, eu conhecia bem....

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Jovem de roupa e alma
Vídeo Texto

Luiz Fernando Moreira

Jovem de roupa e alma
Comércio de brincadeiras
Vídeo Texto

Nilson Ramos Almada

Comércio de brincadeiras
Pataca não dá em árvore!
Vídeo Texto
Do pioneirismo da Casa Sampaio ao Sincomércio
Vídeo Texto
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.