Desde 1996, quando tive os primeiros contatos com pacientes com Aids no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, no Rio, comecei a desenvolver não só um trabalho como médico, mas também humanitário, através dos grupos de ajuda.
Daí então começou minha trajetória na pesquisa e na luta para tratar as pessoas com Aids. Enfrentei preconceitos por parte dos colegas, pacientes e até amigos, pois me formei muito cedo, com 23 anos, e já estava envolvido em trabalhos de pesquisa com tal enfermidade.
Foi uma trajetória difícil, vendo muitos casos sem solução prática e a falta de terapia adequada.
Desenvolvi dentro da Universidade do Rio de Janeiro, juntamente com um grupo de colegas de trabalho, projetos de pesquisas, cujos resultados foram e continuam sendo apresentados e publicados no mundo todo.
Passei a ser um profissional respeitado e bem conceituado dentro da minha especialidade, porém ainda sofrendo algum preconceito por parte de colegas de profissão.
Hoje em dia tenho um número de pacientes bastante razoável e inclusive pessoas públicas que me procuram, dentre elas a atriz Sandra Bréa, que já à acompanho a 6 anos.
Finalmente estou num ótimo momento da minha carreira, pois tenho visto somente melhora dos meus pacientes, graças ao uso adequado do "coquetel" contra o vírus da Aids e uso de Interleucina 2 Recombinante, aumentando desta forma a imunidade dos mesmos, e diminuindo a carga de HIV, o que leva a impossibilidade de desenvolverem Aids por muitos anos.
Graças a Deus hoje em dia eu não convivo mais com pessoas morrendo de Aids
(Jorge Eurico Ribeiro deu o seu depoimento para o Museu da Pessoa em 18 de janeiro de 1998 através do nosso site na Internet)