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Por: Museu da Pessoa, 5 de setembro de 2005

Uma viagem no tempo

Esta história contém:

Uma viagem no tempo

P1 – Em primeiro lugar eu queria agradecer a presença do senhor aqui em nome da Unimed-Rio e em nome do Museu da Pessoa, nos concedendo esse depoimento para o Projeto Memória Unimed-Rio. E, eu queria começar pedindo para o senhor falar o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Nome completo: Mário Jorge Rosa de Noronha. Local de nascimento: Rio de Janeiro, dia 2 de dezembro de 1935.

P1 – Agora eu queria que o senhor falasse pra gente o nome dos seus avós, se o senhor se recordar e, o nome dos seus pais também.

R – Bom, vou começar pelos meus pais! O meu pai era Mário de Noronha e, dos meus avós paternos, Carlos Frederico de Noronha e Olga de Noronha. Minha mãe era Elodia Rosa de Noronha e, meus avós maternos, Otacílio Otaviano da Rosa e Alice Gomes Rosa.

P1 – Doutor Mário, eu queria que o senhor falasse um pouquinho das atividades que eles exerceram, tanto os seus avós quanto os seus pais, se o senhor lembrar.

R – Perfeito. O meu sobrenome Noronha é mais ou menos emblemático em relação aos militares da Marinha. Houve época, inclusive, que minha avó paterna quase que me impôs ir para a Marinha e não estudar medicina, como eu realmente fiz. E, por uma coincidência, ambos os avós eram almirante…Quer dizer, morreram como almirantes. Eram marinheiros da Marinha.

Meu avô paterno, Carlos Frederico, comandou navios e morreu como almirante. Já o meu avô materno, Otacílio Otaviano, também era rio-grandense do Rio Grande do Sul, mas fez a Escola Naval aqui no Rio de Janeiro. Depois andou aí pelo Brasil inteiro, mas faleceu aqui no Rio. Ele também era da Marinha e era almirante.

P1 – Algum de seus avós participou daqueles movimentos, como a Revolta da Armada, no início do Século XX?

R – Não, eles foram posteriores àquela revolta armada do marinheiro João Cândido, se não me engano. Eu soube que meu avô paterno foi Comandante do Corpo de Fuzileiros Navais e...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Unimed-Rio(Memória)

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Mário Jorge Rosa de Noronha

Entrevistado por Rodrigo Ferreira e Roberta Gonçalves

Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2005

Código: UMRJ_HV012

Transcrito por Écio Gonçalves da Rocha

Conferido por Rodrigo Cunha Alves Ferreira

Indexado por Rodrigo Cunha Alves Ferreira

Revisado por Letícia Saraiva

P1 – Em primeiro lugar eu queria agradecer a presença do senhor aqui em nome da Unimed-Rio e em nome do Museu da Pessoa, nos concedendo esse depoimento para o Projeto Memória Unimed-Rio. E, eu queria começar pedindo para o senhor falar o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Nome completo: Mário Jorge Rosa de Noronha. Local de nascimento: Rio de Janeiro, dia 2 de dezembro de 1935.

P1 – Agora eu queria que o senhor falasse pra gente o nome dos seus avós, se o senhor se recordar e, o nome dos seus pais também.

R – Bom, vou começar pelos meus pais! O meu pai era Mário de Noronha e, dos meus avós paternos, Carlos Frederico de Noronha e Olga de Noronha. Minha mãe era Elodia Rosa de Noronha e, meus avós maternos, Otacílio Otaviano da Rosa e Alice Gomes Rosa.

P1 – Doutor Mário, eu queria que o senhor falasse um pouquinho das atividades que eles exerceram, tanto os seus avós quanto os seus pais, se o senhor lembrar.

R – Perfeito. O meu sobrenome Noronha é mais ou menos emblemático em relação aos militares da Marinha. Houve época, inclusive, que minha avó paterna quase que me impôs ir para a Marinha e não estudar medicina, como eu realmente fiz. E, por uma coincidência, ambos os avós eram almirante…Quer dizer, morreram como almirantes. Eram marinheiros da Marinha.

Meu avô paterno, Carlos Frederico, comandou navios e morreu como almirante. Já o meu avô materno, Otacílio Otaviano, também era rio-grandense do Rio Grande do Sul, mas fez a Escola Naval aqui no Rio de Janeiro. Depois andou aí pelo Brasil inteiro, mas...

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