Emanuel, o Mano como nós o chamávamos carinhosamente, viveu neste plano por apenas 21 anos. Moreno, de pele trigueira, misteriosos olhos negros e cabelos longos e encaracolados.
Desde pequeno foi um apaixonado pela música. Tinha apenas 5 anos de idade, quando, "de ouvido", em um pequeno piano de brinquedo, tocou a música do filme Carruagens de Fogo.
Era muito alegre e divertido, gostando de implicar com suas irmâs: a Angela, a Janay e a Maíra.
Inteligente, terminou cedo o Segundo Grau, sem nunca ter repetido ano algum.
Jogou futebol de salão desde os sete anos na antiga Enxuta de Caxias do Sul, onde foi sempre atleta destaque. Só parou de jogar, quando completou 14 anos e decidiu se dedicar à música. Durante todo o tempo em que jogou só levou um cartão amarelo, e assim mesmo, reconhecidamente, injusto.
A música foi sua única e grande paixão. Treinou tanto tocar guitarra, que seus dedos voavam sobre as cordas, quase invisíveis; a primeira guitarra, gastou de tanto tocar. Comprou, então, uma de sete cordas, seu grande sonho. Pretendia escrever uma sinfonia, pois era excelente compositor.
Participava da banda Burning In hell tendo gravado dois Cds.
Dormia, ouvindo em surdina, seu compositor predileto, Mozart. O filme Amadeus, assistiu 18 vezes, tanto gostava dele também. Além das músicas da banda deixou composta mais três lindas melodias e no computador duas músicas clássicas inacabadas.
Amigo especial de todas as horas e um filho muito amado, foi infeliz na escolha da mulher, que deveria ser sua esposa. Por causa dela, ele deixou cedo demais essa vida e todos os sonhos de sucesso e de ser famoso um dia. Quem teve a sorte de conhecê-lo e de ouvir suas músicas, não consegue lembrar dele sem que lágrimas de saudade escorram pelas faces... Quem não teve essa felicidade, possa ao menos, encontrá-lo nas páginas da Internet, para, talvez, assim, compreender porque seu nome foi colocado nesse museu virtual.
Prestei essa humilde...
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Emanuel, o Mano como nós o chamávamos carinhosamente, viveu neste plano por apenas 21 anos. Moreno, de pele trigueira, misteriosos olhos negros e cabelos longos e encaracolados.
Desde pequeno foi um apaixonado pela música. Tinha apenas 5 anos de idade, quando, "de ouvido", em um pequeno piano de brinquedo, tocou a música do filme Carruagens de Fogo.
Era muito alegre e divertido, gostando de implicar com suas irmâs: a Angela, a Janay e a Maíra.
Inteligente, terminou cedo o Segundo Grau, sem nunca ter repetido ano algum.
Jogou futebol de salão desde os sete anos na antiga Enxuta de Caxias do Sul, onde foi sempre atleta destaque. Só parou de jogar, quando completou 14 anos e decidiu se dedicar à música. Durante todo o tempo em que jogou só levou um cartão amarelo, e assim mesmo, reconhecidamente, injusto.
A música foi sua única e grande paixão. Treinou tanto tocar guitarra, que seus dedos voavam sobre as cordas, quase invisíveis; a primeira guitarra, gastou de tanto tocar. Comprou, então, uma de sete cordas, seu grande sonho. Pretendia escrever uma sinfonia, pois era excelente compositor.
Participava da banda Burning In hell tendo gravado dois Cds.
Dormia, ouvindo em surdina, seu compositor predileto, Mozart. O filme Amadeus, assistiu 18 vezes, tanto gostava dele também. Além das músicas da banda deixou composta mais três lindas melodias e no computador duas músicas clássicas inacabadas.
Amigo especial de todas as horas e um filho muito amado, foi infeliz na escolha da mulher, que deveria ser sua esposa. Por causa dela, ele deixou cedo demais essa vida e todos os sonhos de sucesso e de ser famoso um dia. Quem teve a sorte de conhecê-lo e de ouvir suas músicas, não consegue lembrar dele sem que lágrimas de saudade escorram pelas faces... Quem não teve essa felicidade, possa ao menos, encontrá-lo nas páginas da Internet, para, talvez, assim, compreender porque seu nome foi colocado nesse museu virtual.
Prestei essa humilde homenagem quem foi uma pessoa tão fantástica, porque foi a forma de realizar seu desejo, o desejo de que um dia o mundo soubesse dele.
Um beijo em seu coração, meu filho adorado.
Sua mãe, Máry.
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