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Um Breve Sonho

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Um Breve Sonho

UM BREVE SONHO

Na época que eu era menino de calças curtas, cuja responsabilidade era apenas de estudar e brincar, Jubert, amigo meu, vez por outra, quando seu pai ia ao sítio Mituaçu, me convidava.

Com a permissão de minha mãe, certo dia aceitei o convite.

Após alguns minutos de viagem, em um confortável automóvel, chegamos ao sítio Mituaçu, localizado no vizinho município do Conde.

A entrada era composta de frondosas palmeiras imperiais, seguidas de mangueiras, jaqueiras, coqueiros, abacateiros, e muitos cajueiros. Mesmo com o barulho do motor do veículo, ouvíamos os cantos dos pássaros. O chão estava todo cheio de folhas secas, oriundas da ação solar. Passamos por umas casas modestas que, a meu ver, eram dos moradores que ali trabalhavam. Já próximo da casa principal, deu para observar um pequeno riacho onde havia alguns animais pastando as suas margens. Foi a primeira vez que tive o prazer de conviver com uma natureza tão exuberante.

Cresci, e na minha memória permaneceram aqueles bons momentos.

Não sei como, mas foi no tempo da inflação galopante que assolava o país, que eu tive a possibilidade de juntar um dinheirinho e comprar uma modesta casa e um fusquinha semi-novo.

A esperança de um dia comprar um sítio continuava rondando a minha consciência.

Dias foram passando e eis que, de fato, meu sonho estava perto de ser realizado. Minha Tia Alzira era proprietária de uns terrenos na zona rural e em conversa consegui comprar em modestas prestações e a longo prazo boa parte de suas terras. Não demorou

que o vizinho, seu José, dono de uns hectares, me fez uma proposta. Trocaria suas terra em uma casa.

E assim cheguei a tornar em realidade o meu sonho.

Contratei um caseiro, Dona Bina, mulher-macho. Não é todo homem que tinha a disposição de trabalhar como ela. Ao redor da casa, tudo limpinho, roça viçosa plantas bem tratadas, galinheiro bem preparado, até o gato era gordo que fazia inveja quem por lá passasse....

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