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Por: Museu da Pessoa, 29 de setembro de 2008

Trazer a África para o Brasil

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Trazer a África para o Brasil

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Yorubá fez grande parte da Nigéria, que, aliás, você pode ver a Nigéria como um país que multi-linguagem, que você pode ver três línguas principais: que é o Yorubá, que é o povo do Oeste, Oeste-sul, e Ibo, povo do Leste da Nigéria, e Alsa, povo do Norte da Nigéria. As três línguas são as principais do povo da Nigéria. O pessoal fala mais de 250 etnias, lá. Existem 250 etnias, porque eles têm dialetos, mas os principais dessas linguagens são os três, só. Mas por exemplo, vou falar só do Yorubá, por exemplo. Aqui no Brasil eu descobri que o Yorubá fez muito grande influência aqui no Brasil, que nossos ancestrais foram levado algumas partes de lá, por questão desta parte do Yorubá. Se você vê pelo mapa, você vai ver que o Brasil pelas águas para na Nigéria, é somente o Atlântico que dividiu os dois. Se você vê pelo mapa. Então quando foi levado o escravo, ele levava o escravo bem do lado do lago, como, por exemplo, o navio chegou a Santos, pegou o povo de Santos, São Paulo, que é mais fácil. Justamente isso aconteceu. Aí nosso povo, nossos ancestrais, de Yorubá, tem mais público aqui no Brasil; inclusive se vê a maneira como a gente se veste, até hoje, e alguma linguagem de Yorubá existe aqui. Quando você fala babá, que é pai, na realidade, são palavras Yorubá. O acarajé, por exemplo, é uma coisa: acará, na realidade é o nome da comida, jé é comer. Então, na época, o escravo que vem do Yorubá, que chega lá em Salvador, na primeira época que foi levado o escravo, nosso costume é fazer um anúncio pessoal, e você colocar as coisas na cabeça e você anuncia que você está vendendo. Por exemplo: “Eu acarajé, ohhhh”, quer dizer, vem comprar acará pra comer. E hoje em dia a pessoa só chama acarajé, mas na realidade, ele está anunciando para que o pessoal vem para comprar acará para comer. Então, aquele jé é para comer, num é que ele faz parte da palavra da comida.

Então, existem várias...

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