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Por: Museu da Pessoa, 8 de agosto de 2013

Sebos não são mais guetos - Estante Virtual

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Sebos não são mais guetos - Estante Virtual

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Meu nome é André Pereira Garcia Ramos, nasci no Rio de Janeiro, em três de maio de 1978. Meus pais são João Carlos Garcia e Silvia Helena Garcia. Sou de uma família de imigrantes portugueses, espanhóis, vieram para o Brasil no início do século 20, não todos, tinha uma brasileira também. Meus pais nasceram na década de 1950, meu pai é engenheiro, minha mãe professora de Português, meu pai é aposentado agora, minha mãe também é aposentada, moram no Rio de Janeiro.Quando criança eu gostava de montar uns aviãozinhos de modelo, de plástico, pintava depois, muito detalhista sempre. Gostava de nadar, natação, pipa, soltar pipa, pescar, desde pequeno gosto de pescar. A escola não me ensinou a ler, a escola me ensinou a não gostar de ler. No meu colégio o castigo era ir para a biblioteca e ia lá, você podia ler se quisesse, mas o castigo era ficar lá trancado lá. Nas próprias aulas, quando era dado o livro extraclasse, você era obrigado a ler aquele livro, você não podia exercer tua subjetividade e nem sequer escolher entre dois livros, ou três livros. Eu costumo falar que a escola normalmente ensina a odiar ler, porque eu acho que leitura é subjetividade, leitura é você ver o que te interessa. E ser obrigado a ler um livro é um absurdo. Eu fui começar a ler com 18, 19 anos, um amigo me indicou um livro que ele sabia que eu ia gostar, ele me conhecia, sabia meu jeito, foi o livro do Rubens Fonseca, O Buraco na Parede. E ele é muito sarcástico, muito ácido, até críticas sociais, críticas econômicas e tudo e numa ironia também, e aquilo me fisgou, a partir daí eu comecei a ler, mas antes não.[Ao concluir o Ensino Médio] Eu estava na dúvida entre Administração ou Informática. Desde 12 anos eu tenho computador, meus pais compraram lá um 286, em 1992 por cinco mil dólares, uma coisa assim, uma cifra astronômica e de modo que desde cedo eu tive essa vivência com computadores. Ao mesmo tempo, sempre o meu pai, meu pai que...

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