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Personagem: Eduardo Weber
Por: Museu da Pessoa, 14 de junho de 2013

O radialista

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O radialista

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Meu nome é Eduardo Weber, eu nasci em São Paulo, na capital, em 8 de março de 1957. Meu pai é Emílio Weber e minha mãe é Isaura Vieira Weber, eles se conheceram em casas de baile. Minha mãe gostava de dançar, era jovem. Minha mãe não trabalhou, quer dizer, ela colheu mamona, colheu algodão, essas coisas, veio pra São Paulo, trabalhou em fábrica de guarda-chuva, depois ela foi ser babá e cozinheira em casa de família, de uns italianos. Era para eu me chamar Renato, porque ela cuidou de uma criança que ela gostava muito e chamava Renato. Só que meu pai, na hora que soube foi registrar Eduardo. Ela ficou p da vida e falou: “O próximo filho vai se chamar Renato”. Só que veio uma menina, então chamou Renata. Depois que eles se casaram ela parou de trabalhar. E meu pai sempre viveu na atividade de comércio, mas ele trabalhava em lojas de material elétrico, trabalhava na parte de compras. Na infância eu vivi duas situações: uma de segunda geração e outra de terceira geração. Qual era a terceira geração? Meu pai sempre morou no Alto da Mooca, na verdade a primeira geração deles é de imigrantes. Então meu avô é Suíço, tinha muito espanhol, muito italiano, a maioria, mas na região se falava turco, mais sírio-libanês. Meus avós tiveram filhos, a segunda geração, e eu, como neto, a terceira geração. Era um bairro de imigrantes europeus e do Oriente Médio, com toda uma cultura. E a outra realidade, que é da segunda geração, era de quem fazia o bairro. Eram imigrantes também, mas só que não eram mais imigrantes europeus ou do oriente, eram imigrantes do Brasil. Na minha rua tinha mineiro, tinha baiano, tinha sergipano, tinha minha mãe que era do interior, de Pardinho, perto de Bauru. Tinha um pessoal de Araras. Tinha toda essa comunidade aí. E era assim, um bairro de formação. Meu sonho na infância era ser professor de Matemática. E eu era muito ruim em Português, muito ruim. Tanto é que no exame...

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