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Por: Museu da Pessoa,

Pulando precipícios

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Pulando precipícios

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P/1 – Oi Mônica, queria começar pedindo para você falar seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Mônica Maria Ferreira da Costa. Local, Rio de Janeiro, nasci no Rio em 11 de Abril de 1967.

P/1 – Mônica, diz pra gente o nome dos seus pais.

R – Meu pai é Maurício da Costa e minha mãe é Maria de Lourdes Ferreira da Costa.

P/1 – E o que eles faziam ou fazem ainda?

R – Minha mãe era professora e meu pai fez ciências contábeis, trabalha com consultoria e coisas assim.

P/1 – E eles são daqui do Rio mesmo?

R – São do Rio.

P/1 – E a sua infância você passou onde?

R – Passei... Nasci no subúrbio, em Jacarepaguá, e morei até, sei lá, acho que até os 32 anos na mesma rua. Mudei de casa, mas na mesma rua. Aí saí para os Estados Unidos, fiquei um ano fora, voltei, e me mudei logo depois pra Zona Sul, onde estou até hoje.

P/1 – E essa casa lá em Jacarepaguá, conta um pouco pra gente como é que era.

R – Pois é, eu nasci em apartamento, não me lembro, porque eu mudei ainda bebê, acho, para a casa. É, morava numa casa mais ou menos pequena, mas tinha um quintal enorme que era muito agradável, assim, com milhões de frutas, coisa que a gente não tem mais hoje, né. Mangueira, abacateiro, as coisas mais exóticas no mundo, assim, e passei a vida mesmo brincando em quintal. Brincava em rua, andava de bicicleta em rua, essas coisas que não se faz hoje, que a garotada da Zona Sul hoje não tem mais o prazer de fazer, vão direto para o videogame, etecetera.

P/1 – E você tem irmãos?

R – Tenho um irmão mais velho.

P/1 – E aí, essas brincadeiras eram com seu irmão, com gente da rua?

R – É, com meu irmão. Gente da rua não, mas colegas da proximidade, assim. Na época a rua era tranquila, era bem coisa de subúrbio mesmo, agradável e tal, então era andar de bicicleta na rua, ajudar pai e...

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Projeto Mestres do Brasil: suas memórias, saberes e histórias

Entrevista de Mônica Maria Ferreira da Costa

Entrevistada por Morgana Marcelle e Winnie Shoy

Rio de Janeiro, 27/09/2008

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista nº OFMB_HV031

Transcrito por Paula Leal

Revisado por Ligia Furlan

P/1 – Oi Mônica, queria começar pedindo para você falar seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Mônica Maria Ferreira da Costa. Local, Rio de Janeiro, nasci no Rio em 11 de Abril de 1967.

P/1 – Mônica, diz pra gente o nome dos seus pais.

R – Meu pai é Maurício da Costa e minha mãe é Maria de Lourdes Ferreira da Costa.

P/1 – E o que eles faziam ou fazem ainda?

R – Minha mãe era professora e meu pai fez ciências contábeis, trabalha com consultoria e coisas assim.

P/1 – E eles são daqui do Rio mesmo?

R – São do Rio.

P/1 – E a sua infância você passou onde?

R – Passei... Nasci no subúrbio, em Jacarepaguá, e morei até, sei lá, acho que até os 32 anos na mesma rua. Mudei de casa, mas na mesma rua. Aí saí para os Estados Unidos, fiquei um ano fora, voltei, e me mudei logo depois pra Zona Sul, onde estou até hoje.

P/1 – E essa casa lá em Jacarepaguá, conta um pouco pra gente como é que era.

R – Pois é, eu nasci em apartamento, não me lembro, porque eu mudei ainda bebê, acho, para a casa. É, morava numa casa mais ou menos pequena, mas tinha um quintal enorme que era muito agradável, assim, com milhões de frutas, coisa que a gente não tem mais hoje, né. Mangueira, abacateiro, as coisas mais exóticas no mundo, assim, e passei a vida mesmo brincando em quintal. Brincava em rua, andava de bicicleta em rua, essas coisas que não se faz hoje, que a garotada da Zona Sul hoje não tem mais o prazer de fazer, vão direto para o videogame, etecetera.

P/1 – E você tem irmãos?

R – Tenho um irmão mais velho.

P/1 – E aí, essas brincadeiras eram com seu irmão, com gente da rua?

R – É,...

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