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Por: Nilza Liamar dos Santos, 12 de outubro de 2024

Professora Adi Figueiredo Mattos

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Professora Adi Figueiredo Mattos

Adi Figueiredo Mattos, professora, nasceu em Cuiabá em 06 de abril de 1917. Frequentou a escola normal “Pedro Celestino” obtendo o diploma de normalista. Nesta instituição de ensino conseguiu base sólida para atuação profissional, destacando o estudo de psicologia, na qual instrumentalizava as futuras professoras a conhecer o comportamento do estudante para ajudá-lo nas dificuldades.

Conseguiu nomeação um ano depois de sua formação para uma turma de 4º ano no grupo escolar modelo “Barão de Melgaço”, que funcionava ao lado da igreja matriz no palácio da instrução. Foi professora primária ali durante oito anos. Seu método de trabalho com as crianças, do 4º ano, sempre começava com leitura, cada aluno lia um pedaço e explicava o que tinha entendido. Depois era feito uma cópia e por último o ditado. As palavras com grafias erradas eram reescritas da forma correta dez vezes para fixar o aprendizado.

Recordou e contou a história de uma das professoras que se destacaram no grupo escolar modelo, todos queriam que seus filhos fossem alunos de Aurelina Estácio Ribeiro, a professora Oló. Foi uma pessoa ligada a religião católica e às causas beneficentes. Mas nem sempre foi assim, segundo professora Adi, ela foi uma moça que gostava de participar de festas, inclusive do carnaval. Uma fatalidade modificou sua vida quando em um desfile de carnaval o carro em que estava atropelou e matou uma criança. Daquele dia em diante encerrou sua vida festiva de bailes e dedicou-se a igreja a ajudar os pobres e a profissão de professora primária.

Assim que começou a lecionar ganhou uma bolsa de estudos para cursar enfermagem no Rio de Janeiro e quando chegou toda contente para contar para seu pai a novidade, ele protestou e não permitiu sua saída de casa. Neste episódio tinha uns dezoito ou dezenove anos e não era habitual que moças saíssem de casa para estudar fora. Porém tinha um desejo muito grande e colocou na cabeça que isso iria...

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