Me lembrei de mais um episódio envolvendo a Dna. Norma!
Era 1968 e, portanto, estávamos na faixa dos 8 anos. O recreio era o momento de lanchar, correr, correr e correr. Esconde-esconde, Pega–pega e tantas outras brincadeiras e, se lembrássemos, aliviar-nos de nossos fardos fisiológicos!
Dna. Sophia tocava o sino cor de bronze, estridente e eficaz, e seguíamos (em fila? ..... Não, acho que não) para a sala de aula. Naquele ano, acredito, minha sala era a última, no fundo do corredor, não tenho certeza se no andar de baixo, ou de cima, do prédio principal.
Todos sentados, aula retomada e passado um tempo indeterminado, meu colega, ao meu lado esquerdo (ele está na foto da turma), pede para ir ao banheiro. Tal pedido é seguido de uma admoestação ruidosa que deixa todos calados. Aula retomada!!
Passa-se mais algum tempo, a atenção se volta para nosso companheiro. Cabeça baixa sobre a carteira, mãos cruzadas sob a testa. Choro silencioso e sentido. Sob a cadeira, uma poça de urina e o sentimento de humilhação e vergonha...
Mas conto essa história, não para demonizá-la. Conto porque nossas conversas tem estimulado o fundão da memória.
Graças à Deus não há mágoa, ao menos minha! Ela cometeu seus erros, e eu, certamente, os meus!