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Por: Museu da Pessoa, 13 de junho de 2013

Pelos olhos da arte

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Pelos olhos da arte

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Nós somos em dez filhos, oito vivos, dois morreram pequeninhos. Meu pai é um homem lutador, minha mãe também junto com ele. Que ele sendo um funcionário da Rede Ferroviária Federal, semianalfabeto, analfabeto, foi se alfabetizar com quase 45 anos, a gente já sabia ler e escrever e ajudava papai, mamãe já sabia um pouco mais. Mas duas pessoas maravilhosas, ele um pai exemplar, tudo que sabemos hoje foi a educação deles dois. Minha mãe faleceu muito cedo, eu estava com 19 anos e o meu pai ainda viveu bastante, graças a Deus, depois morreu aos 75. E, enfim, tivemos uma vida eu acho que bem boa, bem bacana, que papai era presidente de clube, montava bloco, escola de samba, aqui não se falava em escola de samba, mas tinha os blocos. Ele tinha uma coisa muito engraçada, que todo carnaval ele montava uma mulinha, sabe as mulinhas que tem no Maranhão? Lá em Macaé tinha isso o carnaval de rua, e dentro de uma mulinha enorme alguém ficava ali e a gente corria atrás e ela vinha, a gente tinha medo, corria. Que recordação boa que eu tenho daquilo. O primeiro homem que eu beijei na minha vida foi Jerry Adriani, o cantor, dentro do cinema. Eu fui ver o show do Jerry Adriani e quando o show acabou, o Jerry Adriani se despedindo, eu corri e dei o maior beijo na boca. Eu não queria mais ser professora, eu fui ser professora porque minha irmã era professora, e em Macaé era assim: ser professora, casar virgem. Eu perdi a virgindade antes de me casar, Eu comecei desgarrar, fui trabalhar, vender livro de inglês e de francês, de alemão e francês, depois fui trabalhar numa empresa que vendia flanelinha dentro da Loja Americana pra limpar óculos. Aí eu virei supervisora dessa empresa de flanela. E depois consegui um contato na TV Tupi e eu comecei lá como recepcionista: eu chegava às oito horas da manhã, limpava o banheiro, limpava o escritório, quando ele chegava às nove o café estava prontinho, quentinho, eles entravam pro escritório, eu ia pra...

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