Pedro Teodoro de Oliveira

O entrevistado Pedro Teodoro de Oliveira mais conhecido como Pedrinho, mora no bairro do Cajuru há mais de 30 anos. Ele é mestre de capoeira e serralheiro, seu trabalho com a capoeira é voluntário, não recebe salário ou qualquer outra ajuda. Sua serralheria atualmente funciona na sua casa, ond...Continuar leitura

O entrevistado Pedro Teodoro de Oliveira mais conhecido como Pedrinho, mora no bairro do Cajuru há mais de 30 anos. Ele é mestre de capoeira e serralheiro, seu trabalho com a capoeira é voluntário, não recebe salário ou qualquer outra ajuda. Sua serralheria atualmente funciona na sua casa, onde era sua antiga garagem.

Seu sonho de hoje e de antigamente era ser caminhoneiro, cruzar o país de Norte a Sul. Outro sonho não realizado foi o de ser peão de rodeio, sonho que sua mãe tinha muito medo de se realizar, por acreditar que essa carreira traria muitos perigos. Mas um dos primeiros sonhos realizado em sua vida foi à capoeira, que acabou se tornando uma linda realidade, e tem contribuído muito na sua vida e de muitas outras pessoas.

A capoeira na vida de seu Pedrinho chegou muito cedo, quando ainda era um menino, muitas vezes saia escondido para ver as rodas de capoeira, fato contado por sua sobrinha que nos relatou na entrevista.

Sua família no começo tinha medo que alguma coisa pudesse acontecer, pois na época se tratava de uma luta, coisa que hoje não acontece, todos a veem como um esporte.

Seu Pedrinho iniciou seus estudos em uma escola que funcionava numa fazenda da região de Itaí, sua escola era muito simples e pequena, onde havia somente uma sala de aula para todos os alunos. Quando não faziam as tarefas eram castigados.

Quando criança adorava enfrentar os perigos não tinha medo de nada nem mesmo cobra, desconhecia seus perigos. Então adulto percebeu os riscos que esse animal podia causar.

O trabalho desenvolvido por seu Pedrinho na capoeira no bairro tem ajudado muitas crianças, adolescentes e adultos, pois tem retirado várias pessoas das drogas, das bebidas e da rua, mesmo não tendo reconhecimento ele continua a trabalhar, pois acredita que seu trabalho é bem mais que isso, é realmente uma missão.Recolher