A menina que eu fui ainda vive em mim, em cada riso espontâneo e em cada sonho que teima em voar para longe. Ela é a guardiã dos segredos mais doces da infância, dos medos noturnos e das alegrias simples de um tempo que só existe na memória.
Seus olhos curiosos continuam a buscar o mundo co...Continuar leitura
A menina que eu fui ainda vive em mim, em cada riso espontâneo e em cada sonho que teima em voar para longe. Ela é a guardiã dos segredos mais doces da infância, dos medos noturnos e das alegrias simples de um tempo que só existe na memória.
Seus olhos curiosos continuam a buscar o mundo com a mesma intensidade de outrora, embora agora carreguem o peso das experiências vividas. Ela se perdeu em labirintos de emoções, mas sempre encontra o caminho de volta para a inocência que a define.
A menina que eu fui dança nas músicas antigas que ainda me fazem sorrir e se esconde nas páginas amareladas dos livros que marcaram sua imaginação. Ela é a eterna aprendiz, sedenta por conhecimento e maravilhada com as descobertas que a vida ainda reserva.
Às vezes, a menina que eu fui se esconde por trás das máscaras que o mundo adulto exige, mas basta um momento de quietude e reflexão para que ela se revele, trazendo consigo a pureza de um coração que nunca envelhece completamente.
E assim, entre lembranças e suspiros, a menina que eu fui segue seu caminho, entrelaçando-se com a mulher que me tornei, numa dança constante entre passado e presente, entre inocência e experiência, numa jornada que é a essência mesma da vida.\\\"Recolher