Estava perto da praia, que parecia Ponta Negra (Natal, Rio Grande do Norte), mas diferente da orla aberta como é na realidade, tinha um muro impedindo a visão direta do mar. Era um muro gasto, que parecia ser de uma construção antiga e abandonada, mas que mantinha a função de barreira de proteção. O mar estava bem mais avançado do que costumo observar por lá, e muito violento. Não era possível ver a areia, e toda a extensão de mar estava coberta por baleias orcas mortas. Parecia um cenário de destruição. O céu cinza, mortes e uma angústia que mal era relatada em palavras. Do lado interno do muro, eu estava com alguns amigos conhecidos e ninguém parecia compreender bem o que se passava. Afundados num clima de incerteza, nos olhávamos só para garantir que nenhum de nós sabia de nada. Eu ia várias vezes
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
A incerteza do que está acontecendo, o perigo iminente, a morte, o caos ambiental, um muro que só existe, mas não protege integralmente, a desconstrução do natural.