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Por: Museu da Pessoa, 12 de março de 2015

Paixão pelos Correios

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Paixão pelos Correios

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Meu nome é Gersivânia Lurdes Fernandes Lima. Eu nasci no dia 21 de maio de 1979 na cidade de Solânea, na Paraíba. Meus pais biológicos são Miguel Ferreira de Lima e Gesina Ferreira de Lima. Meu pai de criação Graciliano Ferreira de Lima e a minha mãe de criação é Gertrudes Ermínia Maria de Lima, na verdade, só que o nome dela de freira é Gertrudes, então, a gente chama ela de Gertrudes. O meu pai lutou na Segunda Guerra Mundial na Itália e quando ele voltou para casa, ele teve 18 filhos, eu sou a caçula. Ele e a minha mãe trabalhavam no colégio agrícola da cidade de Bananeiras, na Paraíba. Depois, eles foram para Campina Grande. O meu pai já estava aposentado e a minha mãe foi trabalhar na Universidade Federal da Paraíba de Campina Grande, então eles ficaram morando depois em Campina Grande.

Eu sou caçula de 18 irmãos e sou filha única, eu até brinco, eu falo: “Eu sou filha única de 18 irmãos”, todo mundo: “Como assim?”. Quando eu fiz três meses de nascida, o último pedido do meu avô antes de falecer, foi que a minha mãe biológica, que tinha muitos filhos, me desse para a minha mãe de criação que tinha saído do convento e já era de idade, não ia poder ter filhos para ela criar. E minha mãe biológica não aceitou. Mas no dia que eu completei três meses, o meu avô faleceu, a minha mãe ficou com remorso e me deu para a minha tia cuidar. E eu fui registrada com a minha mãe e fui criada pela minha tia. Quando eu fui morar com a minha tia, então eu fiquei longe da minha mãe, porque a minha mãe morava nessa época, ainda nessa cidade. A minha infância foi complicada, porque você começa a crescer e começa a sentir falta de amigos, de primos, de irmãos. Eu fui criada muito sozinha, eu brincava que eram quatro gerações lá em casa: a minha avó tinha cem anos, meu pai de criação, 80 e a minha mãe, 60. A minha mãe de criação era muito católica, imagina, eu virei crente, ela ficou...

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