Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa,

A gente tem tudo na mão

Esta história contém:

A gente tem tudo na mão

Vídeo

Lembro da casa. Era perto da casa da minha avó, com sala grande sofás de concreto, sabe, que são embutidos na parede, com almofadas em cima. Tinha um quintal gigante, que tinha piscina, tinha um cachorro, tinha um jardim na frente da casa,Típica casa do interior.Tem um Natal que meu tio Sidnei, que é irmão da minha mãe, ajudou a organizar e ajudou minha mãe a escolher vários brinquedos do Comandos em Ação, que na época eu adorava. Eu nunca vou esquecer a árvore de Natal montada, com um monte de caixa gigante, pra mim e pros meus primos. E foi na casa da minha avó esse Natal. Então, tem várias, mas essa é uma das que eu mais me recordo, assim. Meu tio trabalhava no Correio, então os embrulhos ele usava uma fita que era típica do Correio na época, que ele pegava de sobra, que eu nunca vou esquecer de mim soltando essas fitas.

Então, eu nasci em Limeira, estudei em Piracicaba acho que de 1988 a 1992; aí, 1992, de Piracicaba a gente foi pra Botucatu, que eu fiquei até 1996; aí, 1996, fui pra Rio Claro e aí, em Rio Claro, a gente acabou ficando como família; depois meu pai foi transferido ainda pra Piracicaba, mas a gente acabou se estabelecendo em Rio Claro, porque Piracicaba era muito perto, ele ia e voltava todo dia. Acho que a maior mudança foi quando eu saí de Piracicaba, pra Botucatu, mesmo.

Eu sempre quis trabalhar com... vou dizer assim, não vou dizer meio ambiente, mas com ciências naturais. Minha mãe sempre foi muito ligada ao meio ambiente. Então, desde muito pequeno a gente ia, duas, três vezes por ano acampar em Ubatuba, e um dos momentos mais chocantes, pra mim, foi numa dessas viagens programadas, tinha havido um derramamento de petróleo em São Sebastião e a maioria das praias que a gente gostava de ir,estavam todas impróprias e eu não entendia, Então, foi mais ou menos nesse começo de infância, adolescência, que eu comecei a me relacionar e ter essa vontade de trabalhar com ciências naturais. Nunca pensei que...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

R1 – Bom dia! Eu que agradeço. É uma honra participar com vocês. Meu nome é Rafael José Rovielo Camarinho, nasci em 3 de fevereiro de 1984, na cidade de Limeira, São Paulo.

P1 – Rafael, seus pais são de Limeira?

R1 – Minha mãe é de Limeira, a família da minha mãe toda é de lá e a família do meu pai é de São Carlos.

P1 – Como que é o nome dos seus pais?

R1 – Meu pai é José Aparecido Camarinho e minha mãe Suzete Coimbra Camarinho.

P1 – Vamos falar um pouco da família de cada um. Seu pai, a família dele toda é daquela região?

R1 – Isso. Meus avós paternos são imigrantes portugueses, meu pai tem onze irmãos, todos de São Carlos, criados lá e estão todos lá até hoje. Então, é uma cidade que eu visito bastante.

P1 – Os onze vivos?

R1 – Sim.

P1 – E seus avós vieram de Portugal, você sabe quando e por quê?

R1 – Não sei. Eu estou pesquisando agora. Até um primo meu está querendo receber cidadania e então eu estou começando a pesquisar com ele, mas eu não tenho essas informações.

P1 – Mas quando você soube, você sabe que eles eram de Portugal e foram pra São Carlos?

R1 – Isso.

P1 – E você sabe por que chegaram em São Carlos, por que escolheram São Carlos?

R1 – Meu avô era ligado a ferrovia, manutenção e construção, então acredito que ele tenha pegado o boom do crescimento ferroviário no Brasil, a antiga Fepasa, a Companhia Paulista de Trens, então eu acho que acabou, como no interior de São Paulo tinha grandes oficinas, Rio Claro também tem, então acredito que foi mais nesse sentido, mesmo.

P1 – E você sabe, seu pai conta como que foi a criação dele, com onze irmãos?

R1 – Sim. Meu pai teve uma vida muito dura, chegaram a morar quase todos numa casa de um cômodo, meu pai tem a típica história do trabalhador cedo, tem acho que a carteira registrada com sete anos, numa fábrica de vassoura. Então, teve que começar muito cedo, tinha que se esforçar muito...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

O tripé da qualidade
Vídeo Texto

Luis Fernandes Ceribelli Madi

O tripé da qualidade
Informar para conscientizar
Vídeo Texto

Luciana Pellegrino

Informar para conscientizar
Trabalhar contente
Vídeo Texto

Ademir Wolf

Trabalhar contente
Gostou do Brasil assim que chegou.
Vídeo Texto

Essa história faz parte de coleções

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.