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Personagem: Denise Nalini
Por: Museu da Pessoa, 23 de agosto de 2012

O trem de pouso das utopias

Esta história contém:

O trem de pouso das utopias

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P/1 – Você começa dizendo seu nome completo, seu local e data de nascimento.

R – Denise Nalini, São Paulo, cinco de dezembro de 1962.

P/1 – Nome de seus pais.

R – Laura Andalaft Nalini e Wilton Nalini.

P/1 – O que seus pais faziam?

R – Minha mãe era dona de casa e fazia uns bicos para fora, e meu pai era mestre de obras. Fazia trabalho de pedreiro, de construção de casas.

P/1 – Como você descreve seu pai e sua mãe? Como eles eram?

R – Então, imigrantes. Meu pai de origem italiana. Era um italiano muito bonito. Olhos claros, alto, forte. A minha mãe também era muito bonita, libanesa. Libanesa não, turca, da Síria. Eles diziam que eram turcos, libaneses, da Síria. Acho que na época eles nem tinham dimensão de que há uma divisão entre estes países. Bem, a minha mãe também era operária, trabalhava na fábrica de linhas correntes. Meu pai também trabalhava nessa fábrica, foi lá que eles se conheceram, casaram e viveram felizes.

P/1 – Eles vieram da Itália e da Síria, ou eles eram filhos de imigrantes?

R – Filhos. Filhos de imigrantes.

P/1 – E qual é sua primeira lembrança da infância?

R – A minha primeira lembrança é Santo André. Assim: logo que minha mãe e meu pai casaram, eles decidiram morar em Santo André. Muito longe de São Paulo. Era uma região de terra. Eu me lembro que as ruas eram de terra, as casas muito simples, primeiras construções. Então essas são as primeiras lembranças da primeira cidade. (espirro). Essas são as primeiras lembranças que eu tenho. Apesar de ser na cidade de São Paulo, era uma área praticamente rural, né? Muita criança na rua, era isso.

P/1 – Descreve um pouco essa rua, essa casa que você morava?

R – Então, era uma rua de terra batida. Na frente tinha um terreno da Light, hoje é Eletropaulo, na época era Light. Eu me lembro de ter acordado um dia com aquele terreno em...

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