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Por: Museu da Pessoa, 26 de agosto de 2008

O som do interior

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P/1 – Então, Seu Lourenço, primeiro: boa Tarde! R – Boa tarde! P/1 – Vou começar pedindo pro senhor falar o seu nome, o local e o ano de nascimento. R – Certo. É... Eu tô com 50 anos, minha origem de tocar veio da minha mãe. Então aprendi a tocar com a base de 15 anos, eu já tocava oito baixo, que ele é pequeno, é antigo. Daí pra cá eu vim tocando, passei pra 80, 120, que é sanfona grande. E depois eu mudei pra Pirenópolis, vim morar no município daqui, então saí de lá e vim pra cá. De lá pra cá, já pratiquei a viola. Mais antigamente tocava umas violinhas de pau, fazia pra roça mesmo. P/1 – E qual é o nome da sua mãe? R – Minha mãe chama Abadia. P/1 – Seu pai? R – Meu pai José Grosso. Meu pai é do Maranhão. A minha mãe é goiana. P/1 – E o que seus pais faziam? R – Meu pai era lavrador, mexia com roça. A minha mãe também, ela ajudava meu pai com roça. P/1 – E os dois trabalhavam com música, cantavam...? R – É, minha mãe era muito dançadeira. Ela dançava muito... P/1 – ...E o senhor tem recordação de ter visto ela dançando...? R – Tenho! Recordação tudo que é eu tocava, e daí pra frente eu fui tocando pra eles também: pra pai, mãe, as peças que eles faziam... P/1 – ...E como era ver eles dançando, desde pequeno, como é que era pra você...? R – ...É, eu achava bom, bom demais. E pra eles foi a maior satisfação de um filho aprender a tocar porque minha mãe dela passou pra mim, me ensinou. Daí pra cá eu ensinei, aprendi com ela mesmo. P/1 – E vocês viviam aonde? Aqui em Pirenópolis mesmo...? R – É, eu vivi em Capela, Rio do Peixe, eu sou nativo de lá. P/1 – ... E como é que era a casa onde vocês viviam...? R – A casa era sistema antigo mesmo: na época em que morava lá nem energia tinha, era escuro. P/1 – E o senhor tinha irmãos...? ...

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