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Por: Museu da Pessoa, 14 de junho de 2011

"Fiz da viola o meu mundo"

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"Fiz da viola o meu mundo"

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P/1 - Então, Seu Sebastião, bom dia. É um prazer tê-lo de novo, depois de dez anos.

R - O prazer é nosso.

P/1 - Fizemos nossa última entrevista em 2001 e queria então retomar algumas coisas da sua história, que está muito bem contada, mas vamos enriquecer mais um pedacinho. Então eu queria que o senhor contasse, antes de ter vindo a São Paulo, qual era a visão que o senhor tinha da cidade? O senhor conta que achou que era tudo banhado a ouro, porque lá no nordeste a gente pinta a casa de cal todo ano. Como foi a sua chegada aqui?

R - Quando eu cheguei a São Paulo trazia aquela imagem da São Paulo toda iluminada, banhada a ouro, aquela maravilha. Na minha visão, os prédios aqui eram uma decoração estupenda, uma maravilha, tudo limpo, tudo encantador. O chão, para mim, era um tapete. E quando saltei naquele abril de 1976 aqui, na Júlio Prestes, na estação, aí vi tudo ao contrário ao que já referi. O que mais tinha era cachorro vira lata e mendigo pelas ruas, aqueles prédios sujos, com aquela fuligem louca, aquela fuligem maluca, aquela fuligem bem nojenta. E até hoje continua essa fuligem que cobre São Paulo, essa cinza maluca. Aí veio o castigo, né, meu jovem, veio o castigo. Dizem que quando a gente bebe da água da terra, a gente não esquece mais.

P/1 - O senhor gostou de São Paulo?

R - E aí fiquei. E nessa ficada e nessa brincadeira já tem trinta e tantos anos.

P/1 - O senhor falou que quando o senhor chegou, foi até o Brás, até o Borba.

R - Pronto. Quando a gente chegou... Eu vim direto para participar da Semana Nordestina no Anhembi. Esse evento era pela Secretaria de Turismo e parece que pela Prefeitura. Não, pela Secretaria de Cultura do município. E a convocação foi direta, Campina Grande, então coube para mim. De qualquer maneira, naquela época era solteiro do time. Nós éramos, numa linha de quatro. Aliás, de três. Eu era o regra três do programa chamado Retalho do Sertão, que já não existe...

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