Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Personagem:
Por: , 26 de agosto de 0004

O que um período sabático fez na vida de um engenheiro civil

Esta história contém:

P/2- Mário, poderia começar falando seu nome completo, local e data de nascimento.

R- Meu nome completo é Mário Augusto Garcia Vieira, natural aqui de São Paulo, capital e minha data de nascimento, 14 de março de 1962.

P/2- Poderia contar para gente como conheceu o CDI e como foi admitido no CDI?

R- É uma coisa engraçada por que eu... Até no bate-papo informal, a gente já falou sobre isso. Eu fiz uma carreira como engenheiro civil, comecei recém-formado na mesma empresa, trabalhei 18 anos nesta empresa, mas nos últimos quatro, cinco anos, estava muito desconfortável. Também passei um período complicado, meu pai ficou doente, eu acompanhei sozinho todo este processo até ele falecer e me desgastei muito. Eu comecei a pensar que deveriam ter outras alternativas para me desenvolver profissionalmente. A primeira coisa que pensei foi trocar de empresa, mas tive outras oportunidades e falei: "Bom pra trabalhar em outra empresa que eu já sei como é o dia a dia, eu continuo aqui". Estava cansado da profissão e da função, principalmente. Como era gerente nacional, não era o problema de viajar, mas o tipo de trabalho, muito desgastante, uma correria.

P/1- O que fazia?

R- Eu era gerente geral de produção. Então, era responsável por todas as obras, chegava a ter 20, 25 obras espalhadas pelo Brasil em lugares diferentes, equipes diferentes, tinha uma equipe de engenheiro numa determinada época, porque assumi esta gerência em 1991. Então tinha uma equipe, por exemplo, tinham 8 engenheiros, tinha uma secretária e ainda tinham engenheiros que tinha engenheiro abaixo dele. Com o passar dos anos, as mudanças todas, as estruturas foram enxugando, isso complicou bastante. Estava muito cansado, aí comecei a ver o que poderia fazer. Num primeiro momento, deu um pânico geral porque achava que não ia conseguir fazer nada. Ou saía dali e ia trabalhar em outro lugar na mesma função, se conseguisse o emprego, ou não ia fazer nada. Eu...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto: Memória CDI

Entrevistado por: Lídia Ferreira e Danilo Ferreti

Depoimento de: Mário Vieira

Local: São Paulo

Data: 26/8/2004

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Código: CDI_TM002

Transcrito por: Leandro S. Motta

Revisado por: Ana Paula Ferreira Silva

P/2- Mário, poderia começar falando seu nome completo, local e data de nascimento.

R- Meu nome completo é Mário Augusto Garcia Vieira, natural aqui de São Paulo, capital e minha data de nascimento, 14 de março de 1962.

P/2- Poderia contar para gente como conheceu o CDI e como foi admitido no CDI?

R- É uma coisa engraçada por que eu... Até no bate-papo informal, a gente já falou sobre isso. Eu fiz uma carreira como engenheiro civil, comecei recém-formado na mesma empresa, trabalhei 18 anos nesta empresa, mas nos últimos quatro, cinco anos, estava muito desconfortável. Também passei um período complicado, meu pai ficou doente, eu acompanhei sozinho todo este processo até ele falecer e me desgastei muito. Eu comecei a pensar que deveriam ter outras alternativas para me desenvolver profissionalmente. A primeira coisa que pensei foi trocar de empresa, mas tive outras oportunidades e falei: "Bom pra trabalhar em outra empresa que eu já sei como é o dia a dia, eu continuo aqui". Estava cansado da profissão e da função, principalmente. Como era gerente nacional, não era o problema de viajar, mas o tipo de trabalho, muito desgastante, uma correria.

P/1- O que fazia?

R- Eu era gerente geral de produção. Então, era responsável por todas as obras, chegava a ter 20, 25 obras espalhadas pelo Brasil em lugares diferentes, equipes diferentes, tinha uma equipe de engenheiro numa determinada época, porque assumi esta gerência em 1991. Então tinha uma equipe, por exemplo, tinham 8 engenheiros, tinha uma secretária e ainda tinham engenheiros que tinha engenheiro abaixo dele. Com o passar dos anos, as mudanças todas, as estruturas foram enxugando, isso complicou...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Com cara e coragem
Vídeo Texto

Rosa Maria Araújo Santos

Com cara e coragem
Essas coisas todas
Texto

Quineo Martins Marques

Essas coisas todas
Marina veio, viu e venceu
Texto

Marina de Faria Fernandes

Marina veio, viu e venceu
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.