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Por: Museu da Pessoa, 26 de setembro de 2020

O mapinguari

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O mapinguari

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Uma das histórias que a minha mãe contava muito pra nós, era de um personagem chamado Mapinguari. O Mapinguari é, hoje, nós que fizemos um estudo, sabemos que é um ser mitológico do Amazônia. É um ser, uma espécie de um macaco muito grande. Tem duas versões dele. Uma que diz que ele tem uma boca muito grande na barriga. Outros dizem que ele tem uma boca muito grande na costa. Então, uma pessoa que vá em qualquer uma das nossas florestas aqui da Amazônia e se deparar com o Mapinguari, é difícil de escapar. Porque o Mapinguari, inclusive, não vive sozinho. Ele não mora sozinho. Ele tem uma família de Mapinguari. E a pessoa tenta correr, é cercado pela família e eles acabam comendo a pessoa. E colocam lá, eles têm uma boca normal e têm uma boca na barriga.

Uma das histórias que eu lembro que ela contava, era assim: um determinado senhor ia de uma comunidade pra outra. As localidades, na Amazônia, dependendo do local, são muito distantes, né, pra você ir de uma casa até outra, você precisa passar um, dois dias andando, pra poder chegar na casa de um conhecido. E esse homem saiu de uma casa pra ir pra outra que ele precisava passar dois dias. E ele passa o dia todo caminhando, com sede e com fome. Lá por volta de três horas da tarde, ele chegou, encontrou um barracão no meio da floresta. “Poxa, mas quem é que mora nesse barracão? Nunca vi ninguém. Nunca soube que alguém morasse aqui. Mas eu estou muito cansado” - ele diz - “vou me deitar aqui”. Era um barracão todo aberto, não tinha parede. E ele vai e se deita no barracão. Com muita sede, com muita fome.

E quando ele olha pra cima, no meio da palha, tinha um espeto. E tinha um churrasco atrativo ao olhar e ao olfato. Era um fígado grande assado, chega ele estava assim bem tostado. E ele sentiu o cheiro. E ele disse: “Poxa, de quem poderia ser isso aqui?”. E chama, grita, chama, procura alguém e ninguém aparece. E ele espera...

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