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Por: Museu da Pessoa, 27 de outubro de 2006

No trem da história da luta sindical

Esta história contém:

No trem da história da luta sindical

Vídeo

P/1 – A gente gostaria de começar pela sua identificação, você pode falar seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Meu nome é João Carlos Gonçalves, meu apelido é Juruna, eu nasci em São Vicente, São Paulo, na Baixada Santista e nasci no dia 7 de abril de 1953.

P/1 – Juru..., como você prefere que te chame?

R – Juruna.

P/1 – Juruna, qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai, o nome do meu pai é João Flórido Gonçalves, o nome da minha mãe é Benedita Nóbrega Gonçalves.

P/1 – E qual que é a atividade deles?

R – Meu pai foi ferrovia... é ferroviário, foi ferroviário, se aposentou e minha mãe sempre foi doméstica, trabalhava em casa.

P/1 – Esse sobrenome, Gonçalves, você sabe qual que é a origem?

R – Eu acho que é português, é, mas tem uma mistura de português, índio e negro.

P/1 – As suas origens então são...

R – Sim, com certeza. Estamos até num conflito de terras lá na região de Miracatu que nosso, nosso pessoal antigo teve descendência, né, teve locais, assim, que os índios tão bem presentes na nossa vida lá.

P/1 – Ah, é...

R – E depois o apelido que vem por outros motivos que não tem nada a ver com isso também, mais pela fisionomia mesmo e pela tradição né?

P/1 – Então, sua família tem índios ainda que tem...

R – Uma mistura, a minha família é da região é do Vale da Ribeira e a origem dos livros, assim, que falam na época, né, é uma mistura dos índios daquela região com os portugueses.

P/1 – Juruna, eu queria que você falasse um pouco da sua infância. Como é que foi, como eram as brincadeiras, sua casa, enfim, conta pra gente.

R – Bem, eu nasci em São Vicente, meu pai mudou de Miracatu pra São Vicente e ali ele teve um primeiro emprego que foi num frigorífico, de pesca, aí, logo depois em 50, nos anos 50, em 1950, ele começou a trabalhar na...

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Dados de acervo

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Projeto Memória DIEESE 50 anos

Realização Museu da Pessoa

Depoimento de João Carlos Gonçalves

Entrevistado por Carolina Ruy e Nádia Lopes

São Paulo, 27 de outubro de 2006

Código: DIEESE_HV018

Transcrito por Suely Aguilar Branquilho Montenegro

Revisado por Beatriz Simões

P/1 – A gente gostaria de começar pela sua identificação, você pode falar seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Meu nome é João Carlos Gonçalves, meu apelido é Juruna, eu nasci em São Vicente, São Paulo, na Baixada Santista e nasci no dia 7 de abril de 1953.

P/1 – Juru..., como você prefere que te chame?

R – Juruna.

P/1 – Juruna, qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai, o nome do meu pai é João Flórido Gonçalves, o nome da minha mãe é Benedita Nóbrega Gonçalves.

P/1 – E qual que é a atividade deles?

R – Meu pai foi ferrovia... é ferroviário, foi ferroviário, se aposentou e minha mãe sempre foi doméstica, trabalhava em casa.

P/1 – Esse sobrenome, Gonçalves, você sabe qual que é a origem?

R – Eu acho que é português, é, mas tem uma mistura de português, índio e negro.

P/1 – As suas origens então são...

R – Sim, com certeza. Estamos até num conflito de terras lá na região de Miracatu que nosso, nosso pessoal antigo teve descendência, né, teve locais, assim, que os índios tão bem presentes na nossa vida lá.

P/1 – Ah, é...

R – E depois o apelido que vem por outros motivos que não tem nada a ver com isso também, mais pela fisionomia mesmo e pela tradição né?

P/1 – Então, sua família tem índios ainda que tem...

R – Uma mistura, a minha família é da região é do Vale da Ribeira e a origem dos livros, assim, que falam na época, né, é uma mistura dos índios daquela região com os portugueses.

P/1 – Juruna, eu queria que você falasse um pouco da sua infância. Como é que foi, como eram as brincadeiras, sua casa, enfim, conta pra gente.

R – Bem, eu...

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